Docente de Biomedicina da Florence alerta sobre a importância da tipagem sanguínea 

Docente de Biomedicina da Florence alerta sobre a importância da tipagem sanguínea 

Procedimento é essencial para doação, transfusão e período gestacional
Biomedicina | 15/03/2021
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A tipagem sanguínea é o processo de coleta e análise do sangue do paciente para identificar a qual grupo sanguíneo ele pertence. Além de facilitar na hora do atendimento, também é importantíssimo saber o tipo sanguíneo para doações de sangue, transfusões e para o período gestacional. A tipagem sanguínea é feita por meio de exame laboratorial. Para isso, é coletada uma amostra de sangue em laboratórios de análises clínicas.

De acordo a professora Paula Moiana da Costa, coordenadora do curso de Biomedicina da Faculdade Florence, o sistema ABO, que é determinado pelos testes comuns de tipagem, se refere à presença de antígenos na membrana das células sanguíneas. Estes antígenos são proteínas reconhecidas pelo sistema imunológico de quem não as possui. Nesses testes também se avalia o fator Rh, que se refere à presença de determinadas proteínas na membrana das hemácias. Se ele está lá, o Rh é positivo, caso contrário, é negativo. 

O sangue humano pode ser classificado entre 4 tipos diferentes (A, B, AB, O), além de 2 fatores Rh (negativo e positivo). “A principal razão de termos essas informações sobre o tipo, presença ou ausência de proteínas específicas na membrana das hemácias é a possibilidade de precisarmos de transfusão de sangue ou hemocomponentes. O nosso sistema imune entende como adequadas apenas as proteínas de membrana que o corpo possui. Se recebermos hemácias com proteínas de membrana diferente das nossas, as células de defesa reconhecerão como um potencial invasor e as destruirão. O sistema imune reage de tal forma a essas proteínas diferentes que a transfusão de sangue de outro tipo pode nos levar à morte. Por outro lado, existem aqueles tipos sanguíneos que não apresentam proteínas de membrana, por isso o sistema imune não tem o que reconhecer, logo a transfusão ocorre normalmente”, explicou a professora Paula Moiana da Costa.

O tipo sanguíneo também pode fornecer outras informações importantes sobre seu organismo. A doença de Rhesus ou Eritroblastose Fetal, por exemplo, é um dos fatores que a tipagem sanguínea alerta. Esta é uma doença hemolítica por incompatibilidade Rh e acontece quando uma mãe Rh- (e que já tenha entrado em contato com sangue Rh+ por gestação ou transfusão sanguínea inadequada) dá à luz um filho com sangue Rh+.

Após o parto do primeiro filho ou transfusão acidental, o sangue da mãe produz anticorpos conta o sangue Rh+. Por isso, no parto da segunda gestação, os anticorpos podem causar hemólise (alteração, dissolução ou destruição dos glóbulos vermelhos do sangue) do bebê. Isto resultará em uma anemia profunda, e pode gerar incapacidade prolongada, danos cerebrais e insuficiência hepática, além de poder levar à morte a mãe ou o filho. Isso mostra a importância de ter o conhecimento sobre a tipagem sanguínea.

Outra situação em que a informação sobre o tipo de sangue pode ser vital é em casos de acidente mais graves, com perda significativa de sangue. Nessas situações emergenciais, nem sempre há tempo de enviar uma amostra de sangue para o laboratório para descobrir o seu tipo e fator Rh. Por esse motivo, ter essas informações disponíveis na carteira, por exemplo, pode agilizar o atendimento e salvar a vida da pessoa.

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