Melhorar as condições de saúde e segurança de trabalhadores no exercício de atividade de cada profissão é uma pauta essencial. Por isso, o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho é símbolo da luta dos trabalhadores brasileiros por melhorias nas condições de saúde e segurança no trabalho e tornou-se oficial em 1972, depois de regulamentada a formação técnica em Segurança e Medicina do Trabalho.
O acidente de trabalho é aquele que ocorre durante o serviço ou no trajeto entre a residência e o local de trabalho, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, acarretando a perda ou redução da capacidade para o trabalho e, em último caso, a morte.
Além disso, as doenças ocupacionais podem ser enquadradas nessa categoria. Os acidentes podem ser causados por fatores naturais ou por falta de medidas de proteção, por isso é fundamental o uso correto de equipamentos de segurança, a realização de exames médicos periódicos e a implantação de Plano de Prevenção de Riscos Ambientais, dentre outras medidas para preservar a vida do trabalhador.
Segundo dados recentes de relatórios da Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de 5 mil funcionários morrem todos os dias em todo o mundo em decorrência de acidentes do trabalho.
No Brasil, dados oficiais da Previdência Social mostram que ocorrem cerca de 300 mil acidentes de trabalho anuais e cerca de 2.700 mil mortes por ano. Diante disso, o professor Ernandes Mendes, docente do Instituto Florence nas disciplinas de Primeiros Socorros e Prevenção e Segurança do Trabalho, ressalta a necessidade de as empresas terem profissionais capacitados para atuar na prevenção de acidentes e saúde do colaborador.
“É importante que o trabalho de todos os funcionários de uma empresa se torne mais seguro, evitando muitos acidentes e doenças ocupacionais. E para que isso aconteça, o papel do Técnico em Segurança do Trabalho é significativo, afinal é ele que tem a missão de sensibilizar os colegas para os cuidados que devem ter para evitar quaisquer acidentes. Isso é fundamental para mudarmos o índice que coloca o Brasil entre os 5 países mais perigosos do mundo para os trabalhadores”, afirmou o professor Ernandes.