Startup. Essa palavra em inglês, muito na moda, é basicamente aquele tipo de empresa que cresce rapidamente e atua em segmentos não tão explorados pela sociedade.

Este tipo de empresa, cada vez mais em alta, tem conquistado muitos adeptos e gerado muitos negócios no Brasil. Vamos falar mais sobre o empreendedorismo de startup no texto de hoje. Bora ler?

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O que é startup?

As startups são empresas cujo modelo de negócio é repetível e escalável. 

Repetível é um negócio que consegue entregar o mesmo serviço de forma ilimitada e em escala. Já escalável diz respeito às organizações que crescem rapidamente, mas sem afetar o seu modelo de negócios.

Outra característica das startups é que seu crescimento é exponencial. Isto é, o crescimento desproporcional de uma empresa em relação a outras no mesmo segmento. 

O termo startup surgiu na Califórnia, no Vale do Silício, nos Estados Unidos, em empresas de tecnologia e inovação. Foi criado entre o fim da década de 1990 e o início da década de 2000, durante a primeira bolha da internet.

É um tipo de empresa em crescimento. Dados da Associação Brasileira de Startups mostram que o número de empresas desse tipo triplicou no Brasil em quatro anos. Em 2015, eram 4.100 delas. Em 2019, já eram 12.700, o que representa um crescimento de 207%.  

Para abrir uma organização do gênero, uma das primeiras coisas que você deve ter é a vontade de empreender. Isso porque é das ideias empreendedoras que nasce uma startup. 

Quem está envolvido no processo de criação de um produto espera trazer para o mercado algo novo, como vamos falar a seguir. 

Como as startups se diferenciam de empresas comuns?

Para uma empresa ser considerada startup, ela deve entregar alguma inovação para merecer o título.

A inovação pode ser entendida como a oferta de um serviço novo. Ou, pelo menos, a entrega de algo que já existe, mas fora da caixa.

Em outras palavras, toda startup deve entregar algo novo e nunca visto antes no mercado. 

Além disso, o negócio deve dar grana, ao mesmo tempo que deve ser significativo. Ou seja, trazer algum benefício para a vida do consumidor daquele produto ou serviço. 

Isso não quer dizer que as empresas comuns não possam inovar e se inspirar no exemplo das startups. Mas o seu modelo de negócio, geralmente, é mais tradicional. 

As startups são feitas para quais públicos?

Os públicos são diversos, já que as startups atuam em segmentos variados. Os principais são:

B2B

Sigla para Business-to-Business (negócio para negócio). Trata-se de empresas que fazem vendas a outras empresas. 

B2C

Sigla para Business-to-Consumers (negócio para consumidores). É o modelo mais comum de vendas no mercado, destinado ao consumidor final. 

B2B2C

Sigla de Business-to-Business-to-Consumers (negócios para empresas e para consumidores). São aquelas startups que se filiam a outras empresas para oferecer o serviço ao consumidor final. Um exemplo é o iFood. 

C2C

Signficado para Consumer-to-consumer (consumidor para consumidor). É o negócio realizado exclusivamente por consumidores — por exemplo, OLX, em que os próprios clientes anunciam seu produto aos interessados.

D2C

Sigla de Direct-to-Consumer (Direto ao consumidor). Também é a venda feita entre empresas e consumidores. Nesse caso, porém, não há intermediadores, como lojas físicas e distribuidoras, e o processo de compra é mais ágil.

G2P

Significa Government-to-Public (Governo ao público) e é a venda realizada do governo para o público em geral. 

G2G 

Sigla de Government-to-Government (governo para governo). É quando um governo realiza uma transação comercial com outras instituições públicas ou com outros governos. 

Quero ser um empreendedor de startup. Quais características devo ter? 

Como você já viu, empreender em uma startup é bacana, mas não é para qualquer um, risos. 

Segue uma listinha de algumas qualidades desejadas caso queira ser um “startupeiro” ou uma “startupeira”.

Pensar fora da caixa

Como falamos, as startups vêm para trazer algo novo ao mercado. Por isso, é necessário ter um espírito inovador. 

Mas, calma, você não precisa necessariamente inventar algo novo do zero. Muitas vezes, basta reinventar aquilo que todos já fazem. Fica a dica.

Responsabilidade

Abrir um novo negócio exige responsabilidade. 

Fluxo de caixa, lidar com possíveis fornecedores, enfim… para abrir e manter uma startup, é preciso muito comprometimento para que as coisas andem. 

Resiliência

O sucesso não vem do dia para a noite e vários donos de startups reconhecidas comprovam isso. 

Muitos contam quantos sacrifícios tiveram que fazer antes de chegar ao sucesso desejado. Por isso, caso queira desbravar esse mar, saiba que haverá turbulências. 

Principais segmentos de startups existentes

Assim como as empresas tradicionais, as startups também estão presentes nos mais variados ramos do mercado. 

Trouxemos aqui uma lista com os principais segmentos.

Lawtech

Também nomeadas como Legaltech, essas startups desenvolvem produtos ou soluções tecnológicas para o mercado jurídico. 

De forma geral, startups do ramo de Direito simplificam coisas relacionadas ao acompanhamento de processos, oferecimento de consultorias, entre outros serviços. 

É uma boa pedida para futuros advogados.  

Fintech

O nome, junção das palavras finanças e tecnologia em inglês, pode não ser familiar, mas certamente você já ouviu falar de startups desse segmento.

Nubank, PagSeguro, entre outras marcas, são exemplos influentes de fintechs, ou seja, startups que facilitam rotinas financeiras, por meio de operações mais eficientes, como transações.

Se você cursa ou deseja cursar Administração, por exemplo, as vagas em fintechs podem estar esperando você. 

Healthtech 

É claro que startups voltadas à área da saúde também existem e fazem muito sucesso , para preencher diversas necessidades dos consumidores.

A intenção das healthtechs é oferecer um serviço mais personalizado a seus clientes e usar a tecnologia em favor do ser humano.

Dessa forma, conseguem identificar possíveis doenças que um indivíduo possa ter no futuro e, assim, agilizar os seus cuidados com a saúde.

Empresas como Labi Exames, Neomed e Zenklub são algumas das startups da área de saúde que oferecem serviços em várias áreas, como Biomedicina, Medicina e Enfermagem

Govtech

Como o prefixo “gov” sugere, são startups que usam da tecnologia para resolver diversos problemas relacionados à administração pública.

A missão dessas empresas é oferecer serviços ágeis e facilitar a vida da sociedade que depende do setor público. Por isso, profissionais de Direito e Administração que queiram inovar, podem atuar neste tipo de startup. 

A importância do ensino superior e o empreendedorismo de startup 

Pesquisa de mestrado da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) mostra que 66% das pessoas fundadoras de startup possuem a graduação como escolaridade.

Isso mostra que fazer uma faculdade ainda é importante para ensinar conceitos básicos sobre empreendedorismo e mercado de trabalho. E que são essenciais na hora de abrir uma startup.

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