Você sabia que as mulheres são maioria entre as pessoas que começam novas empresas no Brasil? Essa informação foi levantada em uma reportagem do portal Pequenas Empresas & Grandes Negócios, destacando a relevância do empreendedorismo no Brasil.
A publicação também revela que as mulheres empreendedoras são mais jovens e têm um nível de escolaridade 16% superior aos homens que tocam os próprios negócios.
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Por conta da importância do tema, criamos este artigo. Siga lendo e entenda mais sobre o empreendedorismo feminino, conhecendo cases de mulheres de negócios bem-sucedidas em nosso país.
A importância do empreendedorismo feminino no Brasil
De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil está entre as sociedades mais machistas do mundo.
Isso quer dizer que as nossas mulheres, em grande parte das situações, enfrentam muito mais obstáculos para se destacar no mundo dos negócios.
Falar sobre empreendedorismo feminino em nosso país, portanto, é relevante não apenas para a economia, que é movimentada pelos novos negócios. A relevância também está numa questão social e cultural.
Ao empreender e ter o seu próprio negócio, as mulheres se tornam mais empoderadas, independentes. Isso é extremamente importante para quebrarmos paradigmas da cultura machista e vivermos em uma sociedade em que a mulher é respeitada e valorizada.
O debate sobre esse assunto ganhou destaque mundo afora. Para incentivar o diálogo sobre a mulher nos negócios, instituiu-se, em 19 de novembro, o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino.
Desafios que as mulheres empreendedoras ainda enfrentam
Não há dúvida de que as mulheres empreendedoras ainda enfrentam mais desafios que os empresários homens. A desigualdade, infelizmente, ainda existe.
Veja, a seguir, alguns desafios que as empreendedoras precisam superar ao tocarem os seus negócios.
Dupla jornada
A dupla jornada ainda é muito comum para as mulheres. Apesar de marido e esposa trabalharem, por exemplo, quase sempre é a mulher que fica responsável por realizar ou supervisionar tarefas domésticas e cuidar dos filhos.
Preconceito
Por vivermos em uma sociedade machista, o preconceito com mulheres empreendedoras é uma realidade. Muitas pessoas, inclusive do sexo feminino, pensam que os homens são mais competentes quando o assunto é negócios.
Falta de incentivo
Muitas vezes as empreendedoras são pouco incentivadas a empreenderem. A visão machista da sociedade quase sempre coloca as mulheres em posições de menor destaque.
É muito mais comum vermos uma secretária de um executivo que uma executiva, por exemplo. Esse modelo precisa ser quebrado para que o empreendedorismo feminino se desenvolva.
3 exemplos de empreendedorismo feminino no Brasil
Em meio a tantos desafios, não há nada melhor que conhecer histórias de sucesso do empreendedorismo feminino. Afinal, se essas mulheres conseguiram se destacar e enfrentar obstáculos e preconceitos, você também conseguirá.
Em nossa lista, reunimos empreendedoras de sucesso em diferentes segmentos. Acompanhe!
1. Dani Noce
Dani Noce é formada em Moda, mas resolveu empreender em outro segmento, bem diferente da sua área de formação, a gastronomia.
Ela foi morar com o marido na França e por lá começou a gravar vídeos para o YouTube, apresentando receitas diversas. Ela também criou um site chamado “I could kill for dessert”, que se tornou uma das principais páginas gastronômicas do Brasil.
Hoje, Dani Noce se destaca na área e tem uma equipe de profissionais trabalhando para ela. Isso porque a demanda cresceu muito, com a necessidade de produzir conteúdo para as redes sociais, escrever livros, montar cursos etc.
2. Anitta
Engana-se quem pensa que a cantora Anitta dá show apenas nos palcos. A popstar brasileira, que vive emplacando sucessos nas paradas, também é um case de empreendedorismo feminino.
Quando a jovem cantora estourou nos holofotes, no início da década de 2010, todos pensaram que seria uma dessas artistas de uma música só, sabe? O que poucos imaginavam é que o “show das poderosas” iria muito mais além.
Anitta assumiu ela mesma a gestão da carreira e com sucesso conseguiu lançar uma série de hits, se inserindo, inclusive, no mercado internacional. Hoje, a artista é conhecida em diversos países e já fez parcerias com grandes nomes da música, até mesmo com a Madonna.
Além disso, ela fundou sua própria empresa, a Rodamoinho Produtora, que assessora a carreira de outros artistas, como Clau e Micael Borges.
3. Janete Vaz e Sandra Costa
As amigas Janete Vaz e Sandra Costa são bioquímicas e trabalhavam juntas quando decidiram mergulhar de vez no empreendedorismo feminino e abrir um negócio próprio.
Foi assim que surgiu o Grupo Sabin, hoje um dos laboratórios mais importantes do Brasil. Porém, nem tudo foi fácil nesta jornada.
Sem experiência com gestão, as empreendedoras tiveram que estudar muito sobre o tema e fortalecer os laços com a classe médica. Elas tinham a missão de convencer os profissionais da medicina a confiarem nos medicamentos e demais produtos fabricados pela Sabin.
O empreendimento começou com apenas três funcionários trabalhando, em 1984. Hoje, Janete e Sandra são responsáveis por empregar mais de 3 mil pessoas. Além disso, contam com mais de 200 pontos de atendimento, nas cinco regiões do Brasil.
Essas histórias de sucesso são muito motivadoras, não é mesmo? O empreendedorismo feminino precisa ser incentivado para que cada vez mais as mulheres sejam donas dos seus próprios negócios e também de si mesmas.
Acreditamos que o lugar da mulher é onde ela quiser! Por isso, nossa instituição apoia e incentiva as alunas que desejam ser donas do próprio destino.
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