Fazer o Enem, o Exame Nacional do Ensino Médio, é o principal caminho para entrar em um curso de graduação. Ou, ainda, conseguir bolsas de estudo e financiamentos.

Mas para isso, uma boa nota é essencial. Daí a importância de saber mais sobre a Teoria de Resposta ao Item, que faz a diferença na hora do seu resultado no Enem. Vamos lá?

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O que é Teoria de Resposta ao Item (TRI)?

A Teoria de Resposta ao Item, também conhecida pela sigla TRI, é uma estratégia do Enem que substitui a correção tradicional nas provas.

Por exemplo, a Teoria Clássica dos Testes, a TCT, cada questão que você acerta, adicionam-se pontos a mais na sua nota final. A TRI, por outro lado, foca mais na coerência pedagógica. Ou seja, considera três níveis de dificuldade para as questões: fácil, médio e difícil.

No entanto, quem faz a prova não sabe qual questão se encaixa em cada nível. Isso porque o mais importante é a coerência dos acertos e não necessariamente a quantidade. O Enem quer avaliar a habilidade do candidato.

Portanto, o foco está em avaliar as questões separadamente. Dessa maneira, o número de acertos não importa. O que influencia no resultado é a dificuldade da questão.

Não é à toa que esse sistema é chamado de “antichute”. A possibilidade de acertar uma questão por acaso é mínima, porque a correção identifica incoerências automaticamente e distribui notas de maneira justa.

Como calcular a nota das questões do Enem?

A partir da Teoria de Resposta ao Item (TRI), a fórmula para o cálculo da nota também muda. Parece um pouco complicado, mas na prática, é fácil aplicá-la

Basicamente, o primeiro passo é considerar a média das 4 provas objetivas, sendo que cada uma conta com 45 questões de múltipla escolha. E também, somar a isso a redação.

Cada prova pontua no máximo 1.000 pontos, sendo que a única prova na qual é realmente possível obter essa pontuação é a redação.

Depois, é só dividir por 5. A nota do Enem, então, fica da seguinte maneira:

Resultado da prova (média de todas as provas) + nota da redação = total ÷ 5

O número obtido é aquele que será usado para comparar com as notas de corte da instituição de ensino superior onde você pretende fazer o curso escolhido. A partir disso, você saberá se tem chances de entrar.

Como é feita a composição da nota do Enem?

Como você viu, cada prova vale 1.000 pontos. Elas são aplicadas nas seguintes áreas: Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias e Redação.

A nota do Enem é baseada em uma régua de correção. Ela tem uma variação de 100 em 100 pontos, sendo que 500 é seu ponto central.

Cada questão da prova é colocada nessa régua, conforme a dificuldade que apresenta. Perguntas razoáveis ficam mais perto do 500, as mais fáceis abaixo e as mais complicadas, acima.

Portanto, um aluno que seja mediano em Linguagens pode acertar questões que só vão até 500 nessa área. Mas um aluno que seja mais forte pontuará acima.

Em relação ao total da nota, não existe um padrão máximo. É difícil acertar tudo, mas pode acontecer.

A nota da redação, por sua vez, é calculada conforme algumas competências pré-estabelecidas, que são 5, no total.

Cada uma vale até 200 pontos, e a nota final da redação é a soma da nota de todas elas. No entanto, certos erros considerados graves podem zerar a redação sem que essas competências sejam avaliadas.

Como funciona o peso das questões do Enem?

Algumas instituições de ensino avaliam as notas do candidato pelo peso das áreas. Cada uma delas tem valores que variam entre 1 e 3 e são multiplicados pela nota obtida.

Portanto, se a sua instituição leva em conta o peso, é preciso somar a nota da prova, depois multiplicá-la pelo peso e então aplicar os valores na fórmula que você acabou de conhecer.

Esses pesos podem ser distribuídos conforme o curso e as áreas de aptidão que ele exige. Você pode encontrar essa informação na internet, em sites de instituições de ensino superior ou guias para o Enem.

O que dá mais pontos no Enem?

De fato, o que dá mais pontos no Enem são as questões difíceis. Não em quantidade, mas em nível de dificuldade mesmo. Elas estão presentes em toda a prova, de maneira bastante equilibrada. 

Além disso, vale ressaltar que as provas são desenvolvidas para abordarem assuntos interdisciplinares. Em Ciências Humanas você encontra questões de Geografia e História, com a Sociologia fazendo algumas aparições.

Já em Ciências da Natureza, Química, Física e Biologia dividem espaço por igual. Enquanto em Linguagens, Artes e Inglês são matérias abordadas, mas é o Português que domina. A Matemática não precisa compartilhar a área com nenhuma outra matéria.

A diferença é que o que cai, não envolve somente o que é visto na escola por meio de contas e fórmulas: a lógica se faz bastante presente.

E todas as questões de todas as provas descrevem, normalmente, atualidades e questões do dia a dia e situações que vivenciamos no momento.

Então, é muito importante ficar por dentro das últimas notícias do Brasil e do mundo para fazer uma boa prova.

Inclusive, a Teoria de Resposta ao Item torna obrigatória a presença de determinados assuntos na prova do Enem. Na régua de correção, os candidatos são classificados de acordo com sua área de conhecimento.

Então, é bom se dedicar bastante na preparação, para que você faça a prova com tranquilidade e encontre um bom equilíbrio entre questões fáceis, médias e difíceis.

Ah, e um lembrete: tente, ao máximo, não chutar as respostas. Foque nas questões que parecem mais simples para você, de acordo com seus conhecimentos, e depois passe para as mais complexas, para ler com calma e analisar.

Ficou por dentro de tudo sobre a nota do Enem?

E então, gostou de saber mais sobre a Teoria de Resposta ao Item e sua importância para a nota final do Enem?

Agora que você já está com essas informações em mãos, pode focar nos estudos e garantir a vaga dos seus sonhos no ensino superior. E se precisar de mais uma mãozinha na preparação, aproveite para acessar nosso checklist para conferir antes da prova!

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