O segundo domingo do mês de agosto é reservado à comemoração do Dia dos Pais. Ser Pai, com “P” maiúsculo, pede dedicação, altruísmo, responsabilidade e outras exigências. O Florence conversou com dois pais da sua comunidade acadêmica: o professor Luiz Fernando Ramos Ferreira, do curso de Farmácia, e Fábio Marinho, aluno do 2º período de Enfermagem, para homenagear todos os pais.
“Eu sempre quis ser pai, era um sonho que eu tinha e que realizei 8 anos atrás, com a Maria Fernanda, e, há dois meses, em meio à pandemia, nasceu o Luiz Gustavo. Ser pai é uma realização e uma graça divina”, revelou Luiz Fernando.
Para ele, a maior semelhança entre o papel de pai e o de professor é o exemplo. A paternidade, seja ela biológica ou “do coração”, demanda que o ser humano seja um guia, um exemplo a ser seguido, que promova proteção, amor, cuidado, educação.
“Tanto um quanto o outro deve ser exemplo para aqueles com quem convivem. Não só na vida pessoal, mas na profissional. Minha filha me fala sempre que tem orgulho do meu trabalho. E, enquanto educador, eu me dedico para que meus alunos realizem seus sonhos, assim como faço com meus filhos”, revelou.
Não existem muitas diferenças entre os desafios da paternidade e da docência, segundo Luiz Fernando. “Ser professor é desempenhar o papel tanto em sala de aula como dentro da sua casa. Pelo exemplo que você deve ser para seus alunos e seus filhos, tem uma similaridade muito grande, em qualquer época da vida”, pontuou.
“Eu, enquanto educador e pai, me sinto muito realizado em poder exercer essas duas atividades e faço com muito amor todas elas”, concluiu.
Professor Luiz Fernando e os filhos, Mª Fernanda e Luiz Gustavo
Para Fábio Marinho, aluno do 2º período de Enfermagem do Florence, a paternidade sempre foi um sonho, porém, nesses tempos de covid-19, exercer esse papel ficou um pouco mais difícil para ele, que trabalha na linha de frente da saúde no Maranhão.
“Amo ser pai. É um momento único a cada instante, é mágico e você se surpreende com as declarações e gestos dos pequeninos o tempo todo. Mas, neste momento de pandemia, manter-se presente para eles, sem me omitir das responsabilidades, tem sido uma luta”, revelou Fábio. “Dar atenção, amor e principalmente proteção a eles, pois todos os dias estou exposto nos atendimentos. Nunca sei de verdade o que vou encarar”, completou.
Apesar de tudo, Fábio desempenha as duas funções, de pai e técnico em enfermagem, com muita garra e força de vontade. “Ser pai é de tudo um pouco, você é referência, o herói, que para eles é indestrutível, mas eles nem imaginam seus esforços. Só peço proteção a Deus, pois me sinto preocupado com eles, zelo pela segurança e saúde de cada um, que é minha maior preocupação”, desabafou.
Fábio e os filhos Guilherme, Geovana e Miguel
O Florence reconhece a importância de todos os seus professores, colaboradores e alunos que exercem o papel de pai e deseja que todos tenham um dia repleto de amor, carinho e cumplicidade ao lado de seus filhos. Parabéns e feliz Dia dos Pais!
