O início do semestre 2020.2 do curso de Farmácia da Faculdade Florence foi marcado pela ação de integração dos novos acadêmicos do curso. Na manhã de sexta-feira (18), o encontro reuniu calouros, veteranos e professores da Instituição, que puderam conversar sobre a graduação e como a pandemia de Covid-19 tem afetado a vida de cada um.
Os acadêmicos foram recepcionados pela coordenadora do curso, Prof.ª Kallyne Bezerra, pelo docente da graduação, Prof. Carlos Toledo, pela coordenadora de estágio, Prof.ª Vanessa Uchoa e pelos veteranos do Centro Acadêmico de Farmácia da Florence. Os participantes assistiram à palestra em alusão ao Setembro Amarelo, ministrada pelo psicólogo Ruy Cruz, professor da Escola de Saúde Pública do Estado e articulador da política de prevenção à automutilação e suicídio; e participaram da demonstração de Práticas Integrativas Complementares (PICs), realizada pelo massoterapeuta e técnico de enfermagem Cassiano Oliveira e pela enfermeira, massoterapeuta e acupunturista Joselia Seixas, que falaram sobre a origem e os benefícios da terapia auricular.
“Foi um momento de grande relevância, pois os alunos estão conhecendo o curso, descobrindo a importância da graduação e como funciona a Instituição. Foi também um momento voltado para o Setembro Amarelo, para que eles possam se sentir mais acolhidos e mais motivados para vivenciar novamente o prazer de assistir a uma aula presencial”, ponderou a coordenadora do curso de Farmácia, Prof.ª Kallyne Bezerra.
O professor Carlos Toledo, docente do curso, também conversou com os novos alunos sobre a preocupação da Instituição com o ensino dos acadêmicos no período de pandemia. “O importante na roda de conversa é ouvi-los, saber quais são as expectativas, as preocupações e os anseios. É um momento de frisar todas as recomendações, engajá-los no sentimento de esperança de que tudo isso vai passar e ouvi-los”.
Segundo o docente, antes do retorno totalmente presencial, ainda haverá o estabelecimento do ensino híbrido, como intermediário da passagem com segurança para o presencial.
“Esse primeiro momento se faz muito importante, uma vez que os alunos podem ser apresentados às nossas áreas de atuação e se ambientarem como as disciplinas e os estágios acontecem. Estamos aqui para que eles consigam entender este momento difícil que estamos passando, mas que, ao mesmo tempo, é um momento de nos unirmos”, destacou a coordenadora de estágio do curso, prof.ª Vanessa Uchoa.
A presidente do Centro Acadêmico de Farmácia da Florence, Lígia Nathalia, afirma que o momento de acolhimento é necessário para despertar o sentimento de união nos novos colegas da graduação
“A Florence sempre trouxe esse sentimento acolhedor e é algo que nossos colegas precisam quando entram. Eu já tenho uma graduação e nada se compara com essa, pelo acolhimento que a Florence sempre nos deu, de poder sempre contar com o outro, o vínculo com a coordenação e com os professores. Neste momento de pandemia, onde o distanciamento foi tão forte, nós buscamos meios de envolver os alunos, realizamos reuniões com as turmas para conversar, então um momento como este é extremamente significativo para todos nós”.
Ruy Cruz, psicólogo e professor da Escola de Saúde Pública do Estado, falou sobre questões emocionais e hábitos saudáveis que possam ajudar a superar esse momento que a sociedade está passando.
“A importância de fazer uma atividade relacionada à saúde mental e emocional com os acadêmicos é interessante, porque eles estão fora do ambiente físico no qual a Florence oferta a educação, a aprendizagem e as disciplinas. A gente tira um pouco da ideia do virtual, do distanciamento social, e os coloca em um ambiente acolhedor, falando sobre temas importantes que possam superar este período que nós estamos de pandemia, que nos traz no imaginário várias questões relacionadas a medo, ansiedade, fobia, situações de crise e em que a gente precisa fazer adaptações todo tempo frente ao estresse de não fazer certas atividades cotidianas”, explicou.
Segundo o psicólogo, a roda de conversa é uma demonstração de afeto, cuidado e preocupação com a sociedade. “A Florence, com essa visão de cuidar de seus alunos e dos professores, favorece com que sejam semeados bons hábitos de tal maneira que a pessoa possa, no decorrer deste período e no futuro, conseguir florescer e colher bons frutos”.
A caloura Aline Abreu conta que gosta de estudar química e que isso a incentivou na escolha pelo curso de Farmácia da Florence como primeira graduação. Por conta da pandemia, ela afirma que tem muitas inseguranças, mas que pôde falar sobre seus anseios durante a conversa com os professores. “Neste período tão conturbado que estamos passando, parece que às vezes a gente fica muito incerta de algumas coisas, mas eu tento me dedicar ao máximo para que eu possa dar melhor de mim”, disse.