Fundamentais para o mercado de trabalho do Brasil, os profissionais de nível técnico têm sua importância não somente reconhecida, mas também celebrada neste dia 23 de setembro. O “Dia Nacional dos Profissionais de Nível Técnico” foi instituído pela Lei n.º 11.940, de 19 de maio de 2009, como referência à assinatura do decreto de criação de 19 escolas de aprendizes artífices, pelo então presidente da República Nilo Peçanha, em 23 de setembro de 1909. A data comemorativa objetiva marcar a criação da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica para os brasileiros, que foi instituída pelo Decreto Nº 7.566 de 23 de setembro de 1909.
O Instituto Florence de Ensino Técnico aproveita a data para celebrar e parabenizar todos os profissionais que fizeram desta escola sua casa e hoje estão fazendo a diferença no mercado de trabalho maranhense.
Para a diretora pedagógica de ensino técnico do Instituto Florence, professora Ildoana Paz, a educação profissional pode ser descrita como uma “via de oportunidades para que jovens e adultos tenham acesso ao ensino sistematizado, promovendo amplo acesso ao mercado de trabalho pela formação especializada adquirida”.
Por meio dos cursos técnicos, há uma rápida capacitação, o que permite aos profissionais um livre e valoroso acesso ao mercado de trabalho, que carece de mão de obra especializada e qualificada. “As maiores taxas de oportunidades de empregos são destinadas à formação técnica por interagir com interesses da indústria na preparação de mão de obra para atuação em áreas fins em que a prática/técnica é a maior ferramenta de trabalho”, destacou a professora Ildoana.
Para quem ainda não decidiu 100% que carreira seguir, os cursos técnicos também se mostram uma ótima opção, tendo em vista que permitem a conquista de um bom emprego e, ainda, a descoberta de sua real vocação, já vivenciando experiências da área escolhida. “Também é uma formação indicada para quem exerce uma função que foi aprendida na prática, mas precisa da sistematização do conhecimento teórico para comprovar sua formação por meio do diploma”, acrescentou a professora.
“Atualmente, os cursos técnicos no Brasil estão divididos entre diferentes áreas de atuação, como ambiental, de saúde, gestão de negócios, turismo, infraestrutura e produção alimentícia, industrial e cultural, entre outras, segundo catálogo nacional de cursos técnicos”, explicou a diretora pedagógica de ensino técnico do Florence. Todos os cursos primam pela formação profissional que contemple:
Promover uma formação pautada numa ação crítica, criadora e comprometida com o bem-estar social e profissional; Compreender tecnologias como ferramenta à melhoria da qualidade de vida, à preservação e utilização da natureza, desenvolvimento e inovação; Exercer as competências e habilidades adquiridas em sua formação com vista a suprir com eficiência e eficácia as diversas demandas do mercado; Atuar com responsabilidade, iniciativa, disciplina, criatividade, ser empreendedor e exercer liderança no local de trabalho; Praticar suas rotinas sem perder de vista os preceitos éticos e legais da profissão; Realizar com eficiência e eficácia suas atividades com vista à otimização do tempo, dos recursos materiais, tecnológicos e humanos; Compreender as funções as quais lhes foram determinadas de modo a atuar com base no planejamento de metas, organização, direção e controle; Entender e executar os procedimentos técnicos com habilidades na gestão de serviços; Atuar com foco no planejamento estratégico, tático e operacional traçado pela empresa.
Fundado nos anos 2000, o Instituto Florence é uma empresa-escola de educação profissional que se constitui em uma via para que jovens e adultos tenham acesso a um ensino de qualidade. “No ano 2000, antevendo o crescimento de diversas organizações públicas e privadas, da indústria e, consequentemente, de oportunidade no mercado maranhense, levantou sua bandeira a favor de uma formação técnica comprometida com a entrega de mão de obra qualificada, principalmente na grande São Luís, por evidenciar uma grande lacuna entre demanda e oferta, haja vista que o mercado de trabalho clamava por mão de obra especializada e o estado do Maranhão não possuía recursos humanos para atender tais necessidades. Com isso, a região metropolitana de São Luís era invadida por profissionais de outros estados”, relembrou a professora Ildoana Paz.
“Este instituto iniciou sua trajetória com uma turma do curso técnico em Enfermagem, dedicando-se, especialmente, ao desenvolvimento de uma prática pedagógica reflexiva na área da saúde, tendo em vista os indicadores do estado do Maranhão que, à época, apontavam para a gravidade dos quadros de atendimento da área da saúde no estado e para a necessidade de formação de quadros profissionais qualificados”, explicou a professora.
Devido à sua intervenção social ativa e de práticas educacionais inovadoras, o Florence foi ampliando a oferta de novos cursos para um total de 13 cursos técnicos: “técnico em Enfermagem, que foi o pioneiro, depois vieram os cursos técnicos em Meio Ambiente, Segurança do Trabalho, Edificações, Análises Clínicas, Nutrição, Radiologia, Eletrotécnica, Eletromecânica, Saúde Bucal, Estética, Administração e Petróleo e Gás, sendo reconhecida como uma escola técnica de excelência e de maior destaque no cenário maranhense”, destacou Ildoana.
A história do Florence não ficou restrita à Região Metropolitana de São Luís. Ao todo, com a oferta do curso de auxiliar e técnico em enfermagem, numa honrosa parceira com o Ministério da Saúde através do PROFAE (Programa de Formação profissional de auxiliares e técnico de enfermagem), entre os anos de 2002 a 2008, o Florence transitou por 67 municípios maranhenses.
“O programa de formação, voltado para qualificação de Auxiliares de Enfermagem, constituiu-se na maior referência de formação de recursos humanos em saúde do mundo. Inequivocamente, esta foi uma etapa de extrema relevância para a consolidação desta Instituição, considerando que o trabalho desenvolvido em dezenas de municípios do Maranhão levou conhecimento e agregou valor aos profissionais da área da enfermagem, contribuindo, assim, para a efetivação do direito à saúde no estado”, explicou Ildoana.
Considerando a educação como uma prática social contínua, que possibilita o desenvolvimento intelectual do sujeito e que tem na escola um de seus principais instrumentos nesse processo, o Instituto Florence de Ensino buscou eleger a teoria educacional problematizadora como eixo norteador, por entender que somente através da reflexão, indagação e crítica é que se consegue compreender a razão e o valor da formação profissional. Trata-se de uma visão que concebe o sujeito como um ser concreto e total, e compreende que somente dessa forma ele poderá obter da escola as condições básicas para o exercício da cidadania e da profissionalização.
“O saber compartilhado proporciona atitudes que conduzem à autonomia. Além do mais, não se pode perder a dimensão de que a educação também se constitui num direito humano. É nessa perspectiva que o Instituto Florence de Ensino assume o seu compromisso educacional, motivando seus alunos a assumirem a responsabilidade pelo desenvolvimento social, com a clareza de que o ensino para o mundo de trabalho não implica no distanciamento crítico da realidade”, complementou a professora.
“Por fim, o compromisso desse Instituto é com a qualificação de seus alunos para que estes adquiram as competências necessárias para se inserir no mercado de trabalho e, desse modo, contribuir para a melhoria da atuação na comunidade”, finalizou.