Quem resiste àquela sobremesa ou mesmo a um bombom ou um chocolate? Difícil, não é? Contudo, por mais tentadoras que essas delícias possam parecer, elas são compostas pelo que é cientificamente conhecido como “açúcar de adição”, proveniente dos alimentos industrializados, e que, em excesso, tem sido relacionado a diversas doenças, desde cárie até câncer. Para falar melhor sobre o assunto, bem como dar dicas, a Florence conversou com a coordenadora do curso de Nutrição da Instituição, professora Nádia Matias.
Conforme a professora, os “açúcares” constituem um termo geral que contempla um grupo de compostos de carboidratos, com função prioritariamente energética para nosso organismo. “Em nossa dieta existem diferentes tipos de açúcares, tais como: Maltose, Glicose, Dextrose, Lactose, Frutose, Sacarose, entre outros”, explicou, detalhando que existem os açúcares encontrados naturalmente nos alimentos, como a frutose e a sacarose presentes nas frutas, e a lactose presente no leite, e os “açúcares de adição”, que são extraídos de alimentos para um posterior uso em preparações culinárias e na elaboração de alimentos e bebidas processados.
Por mais que os “açúcares de adição” tenham a intenção de tornar os alimentos mais atrativos, a coordenadora alerta que há estudos que os relacionam a uma série de doenças. “Eles têm sido relacionados à etiologia de várias doenças como cárie, obesidade, diabetes, síndrome metabólica e câncer”, alertou, reiterando alguns dos prejuízos do seu consumo em excesso. “A literatura científica mostra que o consumo excessivo de açúcar de adição tem efeito sobre o peso corporal, favorecendo o desenvolvimento da obesidade em longo prazo, além de ser considerado um fator relevante para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e Diabetes Mellitus Tipo 2”, detalhou.
Quem nunca sentiu aquela vontade repentina de comer algum doce? Essa sensação, de acordo com a professora Nádia, é cientificamente comprovada, tendo em vista que as substâncias doces estimulam áreas cerebrais responsáveis pela sensação do prazer, induzindo a liberação de endorfinas. “Além disso, foi demonstrado que os alimentos de sabor doce aumentam a concentração de dopamina, que reforça a repetição do comportamento de busca e uso, desencadeando a compulsão em indivíduos geneticamente suscetíveis”, revelou.
Por mais inofensivo que possa parecer, consumir doces em excesso e de forma repetitiva pode levar a alterações no sistema nervoso central que causariam sinais e sintomas semelhantes à abstinência causada pelas drogas, causando dependência. Tendo em vista essa grave situação, recomendações nutricionais da OMS orientam que o consumo de “açúcares de adição” não ultrapasse 10% do total de calorias da dieta. “O Guia Alimentar para a População Brasileira (2014) sugere que o consumo de açúcar de adição seja reduzido, principalmente por meio da menor ingestão de alimentos ultraprocessados (refrigerantes, sucos artificiais, sobremesas industrializadas, biscoitos recheados, sorvetes industrializados, entre outros)”, orientou Nádia Matias.
Para fugir de todos esses males, o melhor caminho é adotar hábitos de vida saudáveis, com a preferência por alimentos in natura ou minimamente processados, evitando, assim, o consumo de “açúcares de adição”, conforme a nutricionista.
Para tornar esse caminho mais prático, a coordenadora do curso de Nutrição da Florence deu 8 dicas que te auxiliarão nessa missão de diminuir o consumo de doces:
Se você sempre sonhou em ser nutricionista, não perca mais tempo! Além de um ensino de qualidade e repleto de diferenciais, os interessados em cursar Nutrição na Florence contarão com o benefício da 1ª mensalidade a R$ 49, além de outras vantagens exclusivas, como a possibilidade de conseguir uma bolsa de mérito acadêmico de até 80%*.
Ficou interessado? Inscreva-se agora no vestibular 2021.1.
*Confira o edital aqui.