Hoje, 21 de novembro, é o Dia Nacional de Combate ao Mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças que podem gerar outras enfermidades, como a microcefalia. A data serve de alerta para a população sobre a importância de eliminar os criadouros deste inseto.
De acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, de janeiro até setembro deste ano, foram notificados 928.282 casos prováveis (taxa de incidência de 441,7 casos por 100 mil habitantes) de dengue no Brasil. Sobre os dados de chikungunya, foram 69.702 casos prováveis (taxa de incidência de 33,2 casos por 100 mil habitantes) e, a respeito dos dados de zika, foram notificados 6.220 casos prováveis (taxa de incidência 3,0 casos por 100 mil habitantes) no Brasil.
Por conta das chuvas e altas temperaturas associadas ao acúmulo de águas paradas, fatores de risco para propagação do Aedes Aegypti, o professor de Enfermagem da Faculdade Florence Marcos Cavalcante destaca que a melhor forma de evitar as doenças transmitidas pelo mosquito é a prevenção e o combate, sendo assim, é necessário eliminar os focos de água parada, pois este é o ambiente onde o mosquito se reproduz.
Ele acrescenta que a Atenção Básica em Saúde no combate às doenças transmitidas por esse mosquito é essencial, porque tem como premissa a atuação junto às comunidades. “As ações de educação em saúde exigem interação de conhecimentos, a partir de uma relação pautada na horizontalidade. É necessário ter articulação do Agente Comunitário de Saúde com o Agente de Combate a Endemias no cotidiano das ações de prevenção e controle do Aedes Aegypti na Atenção Primária à Saúde, além das estratégias de enfrentamento adotadas nos municípios de todo território nacional”, pontuou.
O professor de Medicina Veterinária e Parasitologista Hermes Luz explica que, em todo o mundo, existem aproximadamente 500 espécies de arbovírus descritas, das quais pelo menos 100 oferecem risco à saúde humana, como é o caso do arbovírus presente no Aedes aegypti, principal transmissor de arboviroses emergentes e reemergentes no Brasil, como Dengue (sorotipos DENV-1, DENV-2 DENV-3, DENV-4), Zika, Chikungunya e febre amarela.
“Devido a sua forte associação com o mosquito Aedes aegypti, principal vetor para o homem, o conjunto de arboviroses citadas acima é um enorme problema no país. Portanto, a epidemiologia destas doenças está intimamente ligada à presença deste mosquito totalmente urbanizado vivendo nos domicílios e peridomicílios. Nestas áreas, o Aedes aegypti encontra uma variedade de ambientes para sua sobrevivência, o que torna o controle deste vetor e das doenças que ele é transmissor um enorme desafio. Embora seja um mosquito urbano, ele também pode ser encontrado em zonas rurais realizando um ciclo entre a zona urbana e o meio silvestre”, explicou o professor Hermes Luz.
Para evitar a propagação do vírus, o professor Hermes diz que é importante trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana, colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas, fechar bem os sacos de lixo e não deixar ao alcance de animais, manter sempre as garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo, tampar ralos, catar sacos plásticos e lixo do quintal, entre outras medidas que impeçam o acúmulo de água e de sujeiras. Além disso, pode-se fazer o controle químico com uso de inseticidas.
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