Diante do estado de calamidade do Amazonas, com o crescimento do número de pacientes graves por Covid-19 e a falta de insumos como oxigênio, principalmente na capital Manaus, a Faculdade Florence lamenta as milhares de vidas perdidas e manifesta o seu apoio às campanhas de doações de insumos.
A diretoria-geral da Instituição acompanhou de perto as notícias veiculadas na mídia, bem como sabe do esforço dos profissionais da saúde que estão na linha de frente do combate ao novo coronavírus. Desta forma, a Florence pede ajuda para organizações, como o Instituto Ágape, Projeto Mais Amor Manaus e Projeto Somar, que estão recebendo doações através da campanha “SOS AMA: a saúde precisa da nossa ajuda” para comprar de oxigênio e demais materiais hospitalares. Para saber como doar basta ligar para (92) 98134-0832/ 98157-8588/ 99115-6756.
A Florence atua há mais de 20 anos na formação técnica, ética e humanística de profissionais da área da saúde e tem dentro dos seus valores a responsabilidade social, por isso é ciente do papel fundamental que desempenha para o bem-estar da população, bem como a preservação de vidas, e reforça a necessidade de ajuda aos pacientes que precisam de tratamento no Amazonas.
A capital do Amazonas vem passando por um colapso sem precedentes em sua rede de hospitais. No momento, há 2.205 pessoas internadas nas redes pública e privada, num cenário de escassez de leitos e de UTIs. Em mais de dez meses de crise, não teve aumento da capacidade efetiva de atendimento intensivo do Estado, toda concentrada em Manaus, apenas remanejamento de alas para serem dedicadas ao combate da covid-19.
O Amazonas contabiliza mais de 5.900 óbitos, num Estado com uma população de 4,2 milhões habitantes. Nesta quinta (14), o dia foi de mais recordes: o Estado registrou o maior número de infecções em um único dia, 3.816 casos nas últimas 24 horas, totalizando 223.360 infectados. Nos primeiros 14 dias de janeiro, foram 1.654 mortos por todas as causas na cidade. O número é maior do que todos os sepultamentos realizados desde o auge da pandemia, em abril, até dezembro: 1.285 óbitos.