A medicina integrativa é a prática que reafirma a importância da relação entre o paciente e o profissional de saúde. Ela foca na pessoa em seu todo e faz uso de várias abordagens terapêuticas adequadas, com profissionais de saúde e disciplinas, para obter o melhor da saúde e cura. O Dia Internacional da Medicina Integrativa, comemorado neste 23 de janeiro, serve para lembrar da importância do diálogo, da educação, da colaboração em iniciativas e da aplicação da medicina centrada no paciente – de forma holística, sustentável, econômica e ambientalmente consciente da necessidade de interação entre os profissionais envolvidos.
Na medicina integrativa, o paciente é colocado como ator principal no processo, como seu próprio agente de saúde. Ele deixa de receber passivamente o tratamento e passa a participar ativamente da própria saúde, que é também uma responsabilidade individual.
Nesta parceria, a medicina integrativa reúne profissionais de diversas áreas e formações, defendendo que a interdisciplinaridade é essencial para cuidar da pessoa. Para atender à legitimação da crescente demanda dessas práticas, desde 2006 foi implementada pelo SUS a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Ela abrange as áreas de Homeopatia, Plantas Medicinais e Fitoterapia, acupuntura (Medicina Chinesa), Medicina Atroposófica, Crenoterapia, Dança Cirucular/Biodança, Terapia Comunitária, Yoga, Massoterapia, oficina de massagem/automassagem, Auriculoterapia, Arteterapia, Meditação, Musicoterapia, Tratamento Naturopático, Tratamento Osteopático, Tratamento Quiroprático e Reiki.
“As práticas integrativas complementares (PICs) podem ser trabalhadas no SUS e estão inseridas nos componentes curriculares do curso de Farmácia. Dentre as PICs, existe a meditação, a fitoterapia, a acupuntura, o reiki, a yoga e florais. A farmácia integrativa é uma forma de atuação em que o farmacêutico, devidamente qualificado, pode atuar promovendo terapias integrativas, que sejam capazes de melhorar a qualidade de vida do paciente e da comunidade local”, explicou a coordenadora do curso de Farmácia da Faculdade Florence, Kallyne Bezerra, sobre a importante função da profissão dentro da medicina integrativa.
De acordo com a professora de Semiologia e Enfermagem em Doenças Tropicais e Atenção Básica 2 do curso de Enfermagem da Faculdade Florence, Márcia Lima, a Enfermagem é capaz de ampliar seu campo de atuação e assumir algumas práticas integrativas e complementares como componentes do cuidado, além do gerenciamento das práticas integrativas, os enfermeiros participam da divulgação das possibilidades terapêuticas e preventivas aos usuários.
A docente acrescenta que “as práticas integrativas são recursos terapêuticos que buscam a prevenção da doença e recuperação da saúde com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade. As terapias alternativas estão amparadas pela resolução do Cofen nº 197/97, que estabelece reconhecer as terapias alternativas como especialidade e/ou qualificação do profissional de enfermagem, desde que este conclua e tenha sido aprovado em curso reconhecido por instituição de ensino ou entidade congênere, com carga horária mínima de 360 horas. O enfermeiro, como profissional que mantém maior contato com o usuário no serviço de saúde, tem grande potencial para desenvolver as PICs junto aos mesmos, detectando problemas e desenvolvendo ações assistências”.
A nutrição integrativa não entende a doença como base para a prescrição do plano alimentar, mas sim a individualidade e o modo de ser do paciente.
Segundo a professora Sâmara de Lima, responsável pela disciplina de Técnica Dietética Avançada na graduação de Nutrição da Florence, a nutrição participa da medicina integrativa baseando sua prática e atendimento do paciente para além da utilização de dados que refletem o estado físico do indivíduo.
“O profissional considera os valores, crenças e a relação das pessoas com o ato de comer utilizando diversos recursos de atendimento. Dessa forma, será possível construir novos hábitos alimentares e proporcionar às pessoas cuidados e bem-estar físico, emocional, social e espiritual”, explicou a professora Sâmara.
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