Qualidade de vida e bem-estar estão relacionados diretamente com uma boa alimentação. Durante atividades do dia a dia, como estudar, trabalhar e praticar esportes, é essencial obter uma quantidade adequada e com qualidade do nutriente absorvido. Por isso, uma boa alimentação é composta de macronutrientes e micronutrientes. Contudo, quando existe a deficiência desses nutrientes pelo organismo, sejam eles micros ou macros, é necessário realizar a suplementação alimentar.
Para tirar dúvidas sobre a necessidade de suplementação, convidamos a nutricionista Lilian Cavalcante, professora da disciplina Dietoterapia no curso de Nutrição da Faculdade Florence. De acordo com a professora Lilian, os suplementos alimentares servem para complementar a alimentação saudável e não como forma de substituição, e eles devem ser utilizados sob indicação de um médico ou nutricionista.
“Quando o indivíduo procura suplementar a falta de um nutriente, a questão mais importante é por quem a suplementação deve ser prescrita. A prescrição deve ser feita por um profissional de saúde com competência para esse atendimento. E de preferência que tenha realizado uma consulta e analisado exames bioquímicos. A partir disso, o profissional prescreve o suplemento na forma medicamentosa ou sugere alterações de hábitos alimentares”, alertou.
Ela ressalta que é necessário buscar referências sobre o atendimento, optando por profissionais que não indiquem um local específico para a compra – prática antiética, inclusive devendo o paciente sair do consultório com total conhecimento sobre quais substâncias vai consumir.
A professora explica que é muito comum que as pessoas comprem suplementos vitamínicos e de minerais, entretanto os riscos do consumo de suplementos sem prescrição médica são diversos.
“No Brasil, as pessoas têm o hábito de se automedicar até para situações sérias. Entretanto, em algumas doenças uma vitamina ou mineral que devem ser evitados e o paciente realiza a suplementação sem orientação profissional, acaba gerando uma piora na sua situação clínica, a exemplo de pacientes renais, que, em algumas situações, devem evitar o consumo de potássio até mesmo na alimentação. Outra possibilidade é exceder a quantidade de suplementação e ter uma intoxicação”, explicou.
De acordo com levantamento divulgado pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para fins especiais e congêneres (Abiad), 48% das pessoas entrevistadas na pesquisa passaram a consumir mais suplementos. As vitaminas C e D foram as mais procuradas para quem desejava aumentar a imunidade na pandemia. Contudo, a professora Lilian pontua que estar bem nutrido, de preferência por alimentos, já está estabelecido como uma forma de otimizar o sistema imunológico, além disso, ela alerta que ainda não há evidências de que a suplementação de vitaminas C e D sozinhas podem evitar a contaminação do organismo com a Covid-19.
“Ainda entendemos muito pouco sobre como a Covid-19 atua em diversas situações. Nutrientes que sejam determinantes em evitar a forma grave da doença ainda não foram identificados pelos cientistas, infelizmente. De concreto, a única maneira mais efetiva de evitar a forma grave é através da vacina, assim como em outras doenças, como o sarampo, por exemplo. Além das recomendações de isolamento e distanciamento social, enquanto não tivermos uma população significativamente vacinada”, esclareceu.
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