Efeitos da Covid-19: queda de cabelo. Como tratar?

Efeitos da Covid-19: queda de cabelo. Como tratar?

Coordenadora do curso de Estética e Cosmética da Florence comenta formas de tratamento
Estética e Cosmética | 24/03/2021
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A pandemia da Covid-19 pegou a todos de surpresa — uma doença da qual ninguém sabia os efeitos nem quais as consequências que o organismo teria ao entrar em contato com o vírus. Para muitas pessoas que se infectam com o novo coronavírus, o sumiço do agente infeccioso da circulação não representa necessariamente o fim dos problemas. Vários sintomas podem persistir ou até mesmo dar as caras após a recuperação da Covid-19.

Um deles é a perda de cabelo. Essa queixa apareceu em um levantamento americano conduzido pela Escola de Medicina da Universidade Indiana e pela Survivor Corps, um grupo de sobreviventes do Covid-19 que busca aumentar a compreensão sobre a doença e impedir a disseminação do vírus. Cerca de 1.500 pacientes que sofreram com sintomas por semanas e até meses participaram da investigação.

A coordenadora do curso de Estética e Cosmética da Florence, profª Aline Pinheiro, explica que o cabelo possui três fases de crescimento: a anágena, de crescimento ativo; a catágena, que representa o final da fase de crescimento e entrada no período de repouso; e a telógena, fase de queda natural dos fios. Segundo os estudos realizados pela Survivor Corps, o que ocorre no pós-Covid é que os fios que estavam em anágena, ou sejam, em crescimento ativo, migram precocemente para a telógena, de queda, em um processo que se denomina eflúvio telógeno.

Como perceber a queda?

Profª. Aline Montelo, coordenadora do curso de Estética e Cosmética

De acordo com a professora Aline Pinheiro, nossos melhores marcadores somos nós mesmos. “A queda de cabelo é normal quando o fio que está caindo é substituído por outro que está nascendo. A média de queda varia entre 50 e 100 fios diários. Um sintoma de anormalidade que podemos notar é o surgimento de falhas no couro cabeludo ou mesmo de áreas completamente sem cabelo. Todas essas situações podem representar doenças de couro cabeludo que, se não forem tratadas inicialmente, e de forma adequada, podem evoluir de forma desfavorável e às vezes ser irreversível. Quando perceber esses sinais, esse é o momento de procurar ajuda profissional”, aconselha.

A queda de cabelo causada pela Covid-19 pode persistir por até seis meses após a doença, mas existem tratamentos que podem regularizar o processo de crescimento em um espaço de tempo menor. Aline Pinheiro recomenda cuidados que vão desde realização de exames complementares até tratamentos terapêuticos que favorecerão o equilíbrio dos germes naturais do cabelo e recursos que estimulem nascimento, crescimento e redução da queda, como escolha de cosméticos, modo de higienização, entre outros. “É possível tratar o couro cabeludo com ativos locais, além da utilização de técnicas como o vapor de ozônio, alta frequência, microagulhamento, argiloterapia, fototerapia e vacuoterapia. São diversas as opções de tratamento”, explica Aline.

Ozonioterapia

Uma técnica inovadora e atual no cenário da saúde e estética é a ozonioterapia. Segundo a professora Aline Pinheiro, a ozonioterapia capilar consiste na aplicação do ozônio medicinal para o tratamento do couro cabeludo e restauração dos fios. O método é indicado para todos os tipos de cabelo e praticamente não possui contraindicações. “O ozônio medicinal age diretamente na superfície do couro, ativando a circulação sanguínea. Por meio da compressão e do aumento da circulação sistêmica, o couro se torna mais forte e a qualidade dos fios é melhorada. A utilização do ozônio na estética é eficaz e os riscos são praticamente inexistentes, pois, como o ozônio é uma biomolécula, não causa nenhum efeito alérgico, além disso, o nosso corpo o utiliza naturalmente para a manutenção de algumas funções orgânicas, como a ação dos anticorpos”, explica.

Quando ministrado corretamente e com a técnica mais indicada para a condição que provocou a queda capilar, a ozonioterapia proporciona uma série de benefícios. “Esta técnica promove aumento do volume capilar, estimula o crescimento de cabelos, reconstrói os fios, além de permitir uma nutrição natural do couro cabeludo e fios, garantindo mais brilho e maciez”, ressaltou.

Independente de qual tratamento utilizar, a professora Aline enfatiza a importância de buscar a ajuda de um profissional. “É importante deixar claro que cabe aos profissionais especializados diagnosticarem essa condição de saúde e prescreverem eventuais tratamentos”, arrematou a coordenadora do curso, profa. Aline Pinheiro.

Estude Estética e Cosmética na Faculdade Florence 

Atualmente, a Estética é considerada uma das áreas em maior desenvolvimento do Brasil. O curso de Estética e Cosmética da Faculdade Florence tem por objetivo formar esteticistas aptos a identificar, selecionar e executar procedimentos estéticos faciais, corporais e capilares, assim como técnicas de visagismo e maquiagem.

O profissional também poderá propor e participar de estudos científicos para o desenvolvimento de tecnologias na área de tratamentos estéticos inovadores. Ele sairá da faculdade com capacidade de planejar, organizar e gerenciar empresas da área de estética e cosmética, assim como avaliar e elaborar parecer técnico em sua área de formação.

Na Faculdade Florence, o estudante encontrará um ensino de excelência, destaque em toda a região, com uma sólida base conceitual e prática para quem deseja trabalhar na área. O curso de Estética e Cosmética ainda possui um tempo de formação de apenas dois anos e meio, com foco voltado ao mercado de trabalho.

“Os laboratórios para o desenvolvimento das aulas práticas permitem a realização de atividades profissionais em que os alunos têm a oportunidade de integrar as diferentes áreas de aprendizado, visando ao seu crescimento pessoal e à eficácia profissional”, acrescentou a professora Aline Pinheiro, coordenadora do curso.

Além disso, o interessado em cursar Estética e Cosmética na Florence contará com o benefício da 1ª mensalidade gratuita, além de outras vantagens diferenciadas, como a possibilidade de conseguir uma bolsa de mérito acadêmico de até 50%*.

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