Redução dos números de casos de doenças infecciosas, diminuição do número de hospitalizações, redução de gastos com medicamentos e mortandade, além da erradicação de doenças. Esses são os principais benefícios das vacinas e, consequentemente, das campanhas de vacinação, principalmente após a segunda onda de casos da Covid-19, que já matou mais de 350 mil pessoas no Brasil.
Há aproximadamente 150 anos, envelhecer era raridade. A expectativa de vida girava em torno de 30 a 40 anos de idade. É por isso que hoje existem campanhas de imunização para diversas doenças e, como resultado, temos uma queda drástica na incidência de patologias que costumavam ceifar a vida de milhares de pessoas todos os anos até a metade do século passado – como coqueluche, sarampo, poliomielite e rubéola.
“A vacina é a estratégia mais útil, de baixo custo e mais efetiva no controle de doenças infectocontagiosas. A importância da vacinação não está somente na proteção individual, mas também de forma coletiva. Sua função está em sensibilizar o organismo contra um agente agressor, estimulando-o a produzir células de defesa”, pontuou a enfermeira Márcia Lima, professora de Atenção Básica 2 do curso de Enfermagem da Faculdade Florence.
A maioria das doenças que podem ser prevenidas por vacina são transmitidas pelo contato com objetos contaminados ou quando o doente espirra, tosse ou fala, pois ele expele pequenas gotículas que contêm os agentes infecciosos. Assim, se um indivíduo é infectado, pode transmitir a doença para outros que também não foram imunizados.
Em nosso país, já ocorreu a erradicação da poliomielite e da varíola graças à utilização de vacinas. Além disso, segundo a Fundação Oswaldo Cruz, ocorreu a eliminação da circulação do vírus autóctone do sarampo em 2000 e da rubéola desde 2009. Outras doenças também tiveram o número de pessoas infectadas reduzido por conta das campanhas de vacinação, como é o caso do tétano neonatal.
Apesar desse cenário, movimentos anti-vacina ameaçam a volta de doenças citadas acima. Esse fato tem preocupado fortemente a classe médica, pois há um temor pela reintrodução de doenças que não foram eliminadas totalmente do Brasil, dentre elas o sarampo, a poliomielite, a rubéola e a difteria.
“Percebemos que nos últimos anos a porcentagem de indivíduos imunizados vem diminuindo e o calendário vacinal vem sendo negligenciado, o que favorece o reaparecimento dessas patologias que se encontravam controladas. A efetividade desses imunobiológicos é incontestável, a falta desta ação coloca em risco toda a existência humana”, comentou a professora Márcia Lima.
Vale destacar que outro grande fator de valorização das campanhas de imunização em tempos pandêmicos – como está ocorrendo em 2021, com a vacinação contra a Covid-19, em paralelo com as campanhas de imunização anual da Gripe e H1N1 -, é evitar a superlotação do sistema de saúde, que atualmente foca no tratamento de pacientes com o novo coronavírus e variantes para desafogar a ocupação de leitos, já que diversos estados estão com as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) lotadas e com filas de espera.
As vacinas são feitas com microrganismos da própria doença que previne. A vacina contra o sarampo, por exemplo, contém o vírus do sarampo. No entanto, esses microrganismos estão enfraquecidos ou mortos, fazendo com que o corpo não desenvolva a doença, mas se torne preparado para combatê-la se for necessário.
Além disso, toda vacina licenciada para uso passou antes por diversas fases de avaliação, garantindo sua segurança. Elas também passam pela avaliação de institutos reguladores. No Brasil, essa função cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
As patologias que têm cobertura vacinal no Brasil são: tuberculose; difteria; tétano; coqueluche; poliomielite; influenza; hepatite A; hepatite B; sarampo; caxumba; rubéola; varicela; infecções por HIB; doença pneumocócica; meningite C; febre amarela; rotavirose; HPV (papilomavírus humano) e Covid-19.
“As ações de imunização começam nos primeiros dias de vida e se estendem pelos diversos ciclos da vida. Este início precoce de imunização permite que o organismo infantil possa ficar cada vez mais forte e mais resistente às agressões do meio ambiente. Por isso, destaco que todas as campanhas de vacinação são importantes. Hoje a humanidade depende que coletivamente sejamos imunizados para podermos sobreviver à pandemia do novo coronavírus, doença que reacendeu a discussão sobre a importância da vacinação, afinal só ela irá permitir a redução do número de pessoas com sintomas, internações, casos graves e óbitos pela Covid-19″, explicou a professora Márcia Lima.
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