Florence homenageia mães da comunidade acadêmica

Florence homenageia mães da comunidade acadêmica

Confira os depoimentos das mães da Faculdade e do Instituto Florence que constroem a educação
Institucional | 08/05/2021
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Amanhã, 9 de maio, é comemorado o Dia das Mães, momento para celebrar e agradecer a todas as mães pela dedicação, amor e carinho que dão aos seus filhos diariamente. Por isso, em 2021, a Faculdade e Instituto Florence homenageiam as “Mães que constroem a educação”, afinal, com a pandemia do novo coronavírus, ficou evidente o esforço das várias líderes de família nas diversas frentes de conhecimento.

E para falar sobre as matriarcas que constroem a educação, convidamos as mães que são docentes, as mães que são estudantes, as mães que atuam na linha de frente de combate à Covid-19 e os filhos que recebem o incentivo das mães na busca por conhecimento.

Mães no ensino remoto

Os profissionais da educação enfrentam batalhas diárias, e isso foi ainda mais notório no contexto do ensino remoto. Ao redor do mundo inteiro, estudantes foram submetidos ao ensino remoto e as mães estão se reinventando para conciliar o trabalho ou estudo ao tempo em casa com os filhos, postura que no atual cenário não deixa dúvidas de que são verdadeiras líderes.

Profa Eduarda Gomes, mãe do Guilherme e do Eduardo.

Profa Eduarda Gomes, mãe do Guilherme e do Eduardo.

Mãe de dois meninos, Guilherme de 6 anos e Eduardo de 10, a professora Eduarda Gomes atua como docente do curso de Nutrição na Faculdade Florence. Para ela, ser mãe dentro das suas vivências é “ser educadora em tempo integral. Ensinar não apenas sobre um conteúdo específico, mas ensinar sobre a vida, sobre caráter, sobre a fé em Deus e sobre o amor. Ser mãe educadora e educadora mãe são dois grandes desafios, independente da ordem dos fatores. Mas o amor pela arte de educar e a percepção do crescimento e amadurecimento dos filhos e dos alunos nos impulsionam a enfrentar os desafios com a força, a delicadeza e o amor que só uma mãe sabe sentir”, destacou.

Para a profa. Camila Moraes, docente do curso Medicina Veterinária da Faculdade Florence, a mãe Maria do Carmo sempre foi sua maior incentivadora na busca por conhecimento. Ela fez o possível para vir do interior do Maranhão para concluir graduação, pós-graduação, mestrado e se tornar uma profissional dedicada que continua estudando para conclusão de um doutorado.

Profa. Camila Moraes com a mãe Maria do Carmo.

Profa. Camila Moraes com a mãe Maria do Carmo.

“Minha mãe sempre foi e continua sendo minha maior incentivadora. Me ensinou que, mesmo com poucos recursos, eu deveria lutar pelo meu futuro. Ela sempre me presenteou com livros e me motivou a estudar. Eu morei no interior até terminar o ensino fundamental, no início do ensino médio. Minha mãe fez tudo que podia para me manter estudando na capital, trabalhou muito para que eu não desistisse, independentemente de quais eram os meus desafios. Foi observando a história de vida dela que procurei me tornar uma profissional dedicada. Ela não chegou a concluir o ensino médio, devido às dificuldades que passou na sua época de escola, mas sempre foi meu alicerce. Toda a minha gratidão vai para minha mãe, Maria do Carmo, e para dona Josefa, minha avó e segunda mãe, que também é responsável pelo meu sucesso”, contou.

Mães na linha de frente

Elas são médicas, cientistas, enfermeiras, auxiliares, técnicas e fisioterapeutas, farmacêuticas – e tantas outras profissionais que se mantêm longe dos próprios filhos para protegê-los do contágio e exercitam o significado mais amplo do cuidado, que começou através do investimento na educação, para se tornarem as profissionais que tratam dos pacientes acometidos pela Covid-19.

Profa. Marina, mãe da Juliana, da Mariana e do João Henrique.

Profa. Marina, mãe da Juliana, da Mariana e do João Henrique.

Para a profa. Marina Muniz, enfermeira na linha de frente da Covid-19 e professora do curso Técnico de Enfermagem do Instituto Florence, ser mãe dentro desse contexto de pandemia é desafiador. “Não está sendo fácil dividir o home office como docente com a atenção às aulas remotas das crianças e mais os plantões. São finais de semana na presença deles que acabam sendo sacrificados para me dedicar à profissão de cuidar da saúde do outro. Trabalhar na linha de frente de combate à pandemia me fez refletir mais ainda sobre a importância de aproveitar muito cada dia ao lado das pessoas que amamos. Por isso busco sempre oferecer o melhor para meus filhos e mostro a eles a importância de valorizar o tempo com os estudos e a presença de seus pais”, comentou a profa. Marina, mãe da Juliana, de 11 anos, da Mariana, de 9 anos, e do João Henrique, de 7 anos.

 

Ismênia Araújo, aluna de Enfermagem e mãe da Ana e da Tacila.

Ismênia Araújo, aluna de Enfermagem e mãe da Ana e da Tacila.

“A mãe que trabalha na linha frente se preocupa com o cuidado e a assistência do paciente para recuperá-lo e entregá-lo bem para a família, assim como queremos que seja feito com nossos filhos. E todos os dias após o trabalho, nossa preocupação redobra em casa com a família, porque, além de seguir à risca as recomendações de biossegurança, levamos conforto, pois só com fé e muita esperança na vida que uma mãe das equipes médicas e de enfermagem consegue prosseguir com força. Por isso, a mãe que atua na linha de frente leva o amor que tem com os filhos para os pacientes”, comentou Ismênia Araújo, aluna de Enfermagem da Faculdade Florence, técnica de Enfermagem e mãe da Ana, de 22 anos, e da Tacila, de 25 anos.

Neste Dia das Mães também lembramos daquelas que partiram, mas que foram exemplos de empatia, respeito, cuidado e de amor, que, dentre tantos ofícios, educaram os filhos que hoje atuam em diversas áreas fazendo o mundo girar.

Para todas as mamães que constroem e construíram a educação, para que tenhamos um presente e um futuro melhor, a comunidade Florence deseja um Feliz Dia das Mães.

Veja mais depoimentos de mães que constroem a educação na Florence:

Docente dos cursos de Farmácia, Enfermagem e Odontologia, profa. Vanessa Uchoa, mãe da Maria, de 5 anos, e do Thobias, de 3 anos:

Profa. Vanessa Uchoa, mãe da Maria e do Thobias.

Profa. Vanessa Uchoa, mãe da Maria e do Thobias.

“Como já dizia minha mãe: ‘A educação começa em casa’. É por isso que os primeiros a educar os filhos são a mãe e o pai ou aqueles que assumem essa responsabilidade. A pandemia veio para nos testar de todas as formas. Educadora por missão, que me foi confiada por Deus, e educadora por escolha, na minha profissão. Juntar essa mesma função como mãe de meus filhos e, por que não, de meus alunos me deixa feliz, principalmente quando o aluno reconhece em mim o que sou para meus filhos. Tive um maravilhoso exemplo do que é ser mãe com Marlene Delfino (in memoriam), ela foi muito mais que uma mãe e me ensinou esse caminho do amor maior que sinto muita falta todos os dias. É um desafio ser mãe e educadora, mas a gente segue se adaptando, se reinventando, construindo e aprendendo a ser mais humano. Nessa vida tudo passa, só não passa esse amor que Deus deu ao coração de uma mãe, que carrego no peito pelos meus filhos que nasceram do meu ventre e pelos meus filhos que a docência me deu”.

Colaboradora do setor financeiro e estudante de Direito Brenda Oliveira, mãe da Maria Eduarda, de 8 anos.

Colaboradora Brenda Oliveira, mãe da Maria Eduarda.

Colaboradora Brenda Oliveira, mãe da Maria Eduarda.

“Acredito que o desejo de toda mãe é conseguir proporcionar o melhor para seu filho, no meu caso não é diferente, embora a rotina seja exaustiva, pelo fato de trabalhar, estudar e ainda cumprir com esse papel tão importante que é ser mãe, é extremamente gratificante levantar todos os dias com mais força de vontade de vencer. Os filhos ressignificam a nossa vida. A minha filha representa tudo isso, ela é o meu combustível e por ela vale a pena todo esforço”.

Sobre a data                               

A comemoração do Dia das Mães surgiu em maio de 1908, nos Estados Unidos. Anna Jarvis sofria por ter perdido sua mãe e, por isso, decidiu organizar um culto religioso para homenagear e expressar a importância da figura materna.

A iniciativa ganhou notoriedade do então presidente do país, Woodrow Wilson, que instituiu a celebração da data, anualmente, no segundo domingo do mês de maio. No Brasil, a celebração foi oficializada em 1932, pelo presidente Getúlio Vargas. Desde então, passou a ser comemorada como nos Estados Unidos.

 

 

 

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