A biomedicina oferece diversificadas áreas de atuação no mercado de trabalho. Uma delas é a parte de análises clínicas, que abarca cerca de 80% dos biomédicos, segundo o Conselho Federal de Biomedicina (CFBM). Isso acontece porque, além dos laboratórios e unidades já existentes, a expansão do mercado é uma realidade, o que aumenta a concorrência e, paralelamente, a exigência por inovação e prestação de melhores serviços aos clientes.
“Este quadro não é casual. Um dos setores de investimento privado que mais cresceu no Brasil nos últimos anos é o de saúde, em especial o de laboratórios de diagnóstico. O sistema público não é capaz de crescer na mesma proporção que a população, de forma que este setor tem recebido bastante investimento privado”, explicou a professora Paula Moiana da Costa, coordenadora do curso de Biomedicina da Faculdade Florence.
O biomédico que opta pela área de análises clínicas e toxicológicas atua na realização, interpretação e no diagnóstico laboratorial. Ele é o responsável por firmar laudos, executar o processamento de sangue e suas sorologias, bem como exames pré-transfusionais.
De acordo com a Revista Forbes, edição 68 de 2019, o setor de medicina diagnóstica no Brasil é imenso. Em 2017, mais de 2 bilhões de exames de imagem e análises clínicas foram realizados, gerando uma receita bruta de R$ 35,4 bilhões. No mesmo ano, dados do IBGE apontam que as atividades relacionadas à saúde corresponderam a 7,5 % do total de ocupação do país, e 9,6% do total de remunerações.
Além disso, as projeções do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) destacam que a demanda por exames deve mais do que dobrar até 2030. “Paralelamente a este quadro, a ampliação dos cursos de Biomedicina ofertados no Brasil é visível. Em 2000, transcorridos 34 anos desde a criação do primeiro curso de Biomedicina, existiam no Brasil 13 cursos. A partir desse ano houve a aceleração do ritmo de expansão da oferta, de forma que, segundo dados do e-MEC, em 2021 existem 773 cursos de Biomedicina sendo ofertadas, ou aguardando o início da oferta, pelas mais diversas instituições de ensino superior”, ressaltou a docente.
Apesar das ofertas estarem sendo progressivamente ampliadas, no Maranhão ainda existem poucos profissionais biomédicos, demanda que, de acordo com a professora Paula Moiana, precisa de mais atenção. “Os dados do Conselho Federal de Biomedicina remontam a 2015, mas nos permitem realizar uma análise geral. Entre os mais 6 milhões de habitantes do estado informados pelo IBGE neste ano, havia em torno de 390 egressos de biomedicina. E a capital, São Luís, possui a 4ª maior população do Nordeste, então podemos considerar, portanto, que a crescente oferta e procura pela Biomedicina reflete uma necessidade de mercado regional”, pontuou.
Por fim, vale destacar que um dos pontos mais importantes para o biomédico que deseja iniciar no setor é procurar uma especialização. Apesar de o mercado oferecer muitas possibilidades, é válido contar com um diferencial como uma pós-graduação na área, em uma instituição de ensino de referência como a Faculdade Florence.
Na Florence, os alunos contam com uma estrutura que proporciona uma graduação em Biomedicina nos mais altos níveis. Além de uma matriz atualizada, que é destaque no mercado do Maranhão e oferta disciplinas exclusivas, a Instituição dispõe de 8 laboratórios multiprofissionais completamente equipados.
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