O oitavo mês do ano é conhecido como “Agosto Dourado” por simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação. A campanha de cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno e este ano tem como tema “Proteger a amamentação: uma responsabilidade de todos”. No dia 1º de agosto também é celebrado o Dia Mundial da Amamentação.
Segundo o Guia Alimentar para Crianças Menores de dois anos, do Ministério da Saúde, o leite materno é o alimento ideal para as crianças nos primeiros anos de vida, pois é totalmente adaptado às suas necessidades.
Produzido naturalmente pelo corpo da mulher, o leite materno contém anticorpos que protegem a criança de infecções comuns, dentre elas: diarreias, infecções respiratórias, infecções de ouvidos (otites) e outras. Por isso, é recomendado o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida da criança e continuado até os 2 anos de idade ou mais.
Para a mulher, também há benefícios, como a redução das chances de câncer de mama e ovário, prevenção de anemia e aumento da segurança acerca da maternidade.
De acordo com a coordenadora do curso de Nutrição, Nádia Matias, o aleitamento materno possui inúmeros benefícios para a saúde das crianças, proporcionando um crescimento e desenvolvimento saudáveis, especialmente no caso de bebês prematuros. “O leite das mães de recém-nascidos prematuros é diferente daquele das mães de bebês nascidos em 9 meses, sendo um leite mais rico em calorias, gorduras e proteínas, provendo à criança os nutrientes específicos para a idade, além de uma gama de componentes bioativos moduladores do desenvolvimento neonatal. Portanto, o recém nascido prematuro precisa imensamente do leite materno para se adaptar à vida extrauterina”, explicou.
Os bancos de leite humano (BLH) têm papel imprescindível nos hospitais com maternidades, como apoio às mães e bebês, eles fornecem todo suporte para as unidades de neonatologia na tarefa de disponibilizar leite humano para essa população. Os BLH fazem a coleta, processamento e distribuição do leite humano para bebês prematuros internados e que não podem ser alimentados diretamente pelas próprias mães.
Todo leite doado é analisado, pasteurizado e submetido a um rigoroso controle de qualidade antes de ser ofertado a uma criança, conforme rege a legislação que regulamenta o funcionamento dos bancos de leite humano no Brasil, a RDC Nº 171. Após análises das suas características, o leite é distribuído de acordo com as necessidades específicas de cada recém-nascido internado.
Toda mulher que amamenta é uma potencial doadora de leite humano. A doação de leite humano deve ser voluntária e, para doar, basta a mulher ser saudável e não tomar medicamento que interfira na amamentação.
“A cor e a composição do leite podem variar dependendo da dieta da mãe e, também, do momento da mamada. O sabor do leite materno também é afetado pela alimentação da mãe. Essa variação de sabor pode ajudar o bebê a se acostumar com os sabores dos alimentos da família e facilitar a transição para esses alimentos após os 6 meses de idade. Por isso, é importante que a mãe consiga manter uma alimentação adequada e saudável nesse período, e fique atenta à ingestão adequada de água”, pontuou a profa. Nádia Matias.
Para doar leite, a mulher deve entrar em contato com um posto de coleta ou banco de leite humano para receber todas as orientações sobre a coleta, o armazenamento e o transporte do leite humano doado.
Contatos dos BLH do Maranhão:
Banco de Leite Humano da Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão (MACMA): (98) 99213-6886
Banco de Leite Humano do Hospital Universitário Materno Infantil: (98) 2109-1178/ (98) 99163-6833
Banco de Leite do Hospital Regional Materno Infantil de Imperatriz: (99) 3525-4518
Banco de Leite da Maternidade Municipal de Caxias Carmosina Coutinho: (98) 99902-8885
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