O médico veterinário é muito importante para a saúde pública, pois estabelece a profilaxia das doenças transmissíveis tanto entre os animais quanto aos homens, as chamadas zoonoses. A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem ressaltado a importância da participação do médico veterinário no planejamento e avaliação das medidas preventivas e de controle adotadas pelas equipes de Saúde Pública.
Além disso, o médico veterinário tem muitas ações importantes em prol da sociedade, com valor na indústria, na cirurgia veterinária, na clínica veterinária, na veterinária preventiva, na produção de alimentos, no frigorífico, no campo, na pesquisa, entre outros.
Segundo a professora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Florence Giselle Cutrim, o médico veterinário é aquele profissional que, dentre as suas obrigações, cuida da saúde animal e da saúde humana. “Atua em clínica de pequenos e grandes animais, além de animais silvestres e exóticos, realizando atendimentos, cirurgias e exames. Pode ainda atuar nas áreas do agronegócio, melhoramento genético, biotérios, centros de ensino e pesquisa, vigilância sanitária. Na saúde humana, é responsável por evitar que zoonoses se propaguem, atuando diretamente na saúde pública, além de ser responsável pelo controle de qualidade dos alimentos de origem animal que chegam à nossa mesa”, explica.
Esses profissionais têm a responsabilidade de orientar e explicar o cotidiano e a rotina de cada animal, cuidando adequadamente de suas necessidades individuais e particulares, de acordo com idade e espécie.
Contribuição para a manutenção da saúde pública
Giselle Cutrim, professora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Florence
De acordo com a Organização Não Governamental (ONG) Dindas Formiguinhas, existem mais de 14 mil cães e gatos abandonados, somente na capital maranhense. Os animais abandonados nas ruas de São Luís oferecem risco à população. Os bichinhos, na maior parte, já possuem algum tipo de doença infectocontagiosa.
A professora Giselle comenta que o papel dos veterinários também é indispensável no que diz respeito à saúde pública. “O médico veterinário pode atuar estando vinculado à políticas públicas municipais/estaduais de controle populacional de cães e gatos, através de cirurgias de castração/esterilização. Também pode participar de ações para conscientização e educação sobre posse responsável, bem-estar animal e zoonoses”, afirma.
Outro bom exemplo desse tipo de atuação são os programas de prevenção na pandemia da Covid-19, baseados na pesquisa científica sobre as doenças de animais silvestres que podem ser transmitidas ao ser humano.
Nesse sentido, os médicos veterinários têm trabalhado na investigação de infecções pontuais em alguns espécimes, além de atuar nas pesquisas para descobertas de fármacos e produção de vacinas.
A importância dos profissionais da área
Da primeira metade do século XIX para cá, a profissão veio evoluindo constantemente, de forma simultânea aos avanços científicos e tecnológicos, tornando-se, hoje, um dos ofícios mais requisitados por quem sonha em trabalhar com animais.
A professora Giselle comenta os diferenciais para um estudante em Medicina Veterinária “Primeiramente conhecer o amplo campo de atuação do médico veterinário e as matérias que compõem a grade curricular do curso. Gostar de animais, capacidade de decisão, empatia, controle emocional e dedicação também são diferenciais”, explica.
Na Faculdade Florence existe o curso de Medicina Veterinária reconhecido na área, com excelentes avaliações do Ministério da Educação (MEC) e focado em fornecer uma formação ética e cidadã. “O curso de Medicina Veterinária da Faculdade Florence apresenta como diferencial um corpo docente formado por professores mestres e doutores com atuação direta e vivência no mercado de trabalho, uma infraestrutura adequada com laboratórios específicos com modelos anatômicos para as práticas, utilização de metodologias ativas de ensino-aprendizagem que garantem a formação e habilitação do aluno para o mercado de trabalho, além de atividades que envolvem a tríade ensino-pesquisa-extensão”, explica a professora Giselle Cutrim.
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