Conhecida como uma doença silenciosa por não apresentar sintomas tão evidentes, a osteoporose atinge no Brasil cerca de 15 milhões de pessoas, segundo estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença acomete 1 em cada 4 mulheres após a menopausa e 1 em cada 8 homens acima dos 65 anos de idade. Para debater a importância do combate e prevenção à doença, neste dia 20 de outubro é celebrado o Dia Mundial e Nacional da Osteoporose.
Nas mulheres, a incidência da doença é maior, pois a menopausa na mulher começa mais cedo, caracterizada principalmente pela diminuição do estrógeno, um hormônio muito importante no estímulo à formação e na proteção da massa óssea. Já os homens começam seu processo de perda de massa óssea mais tarde e, como têm ossos e músculos maiores, têm um estoque de massa óssea maior, precisando de mais tempo para que seus ossos fiquem mais frágeis.
Uma alimentação equilibrada é importante para prevenir esta doença que cresce de maneira acelerada. A nutricionista e professora do curso de Nutrição da Faculdade Florence Lilian Cavalcante explica que consumir alimentos ricos em cálcio, como leite, iogurte, queijo, sardinha e brócolis, é fundamental, pois o cálcio é responsável pela formação e manutenção da massa óssea. Mas, além desses, a especialista acrescenta que outros nutrientes também são importantes no combate à doença.
“A osteoporose é uma condição de saúde complexa, na qual a prevenção é mais indicada e continua sendo o foco maior dos profissionais de saúde. Alimentação saudável, principalmente com aporte nutricional de cálcio, fósforo, magnésio, aporte proteico adequado, bem como exercício físico regular e exposição ao sol de forma regular para produção de vitamina D, é fundamental”, explica a professora
A partir de 50 anos, a recomendação da ingestão de cálcio diária tanto para mulheres quanto para homens é de 1200 mg. “A alimentação deve suprir todos os nutrientes, para a saúde como um processo complexo. Leites e derivados são as fontes mais acessíveis e de mais frequente consumo. Entretanto, existem fontes vegetais para pessoas com restrição de proteína animal, como vegetais verde escuro (brócolis, couve folha), gergelim, entre outros”, acrescenta a professora.
O cardápio indicado para a faixa etária adulta e idosa sugere um plano alimentar focado em suprir as necessidades de cálcio. Os demais nutrientes e calorias devem ser calculados individualmente por um especialista, respeitando as necessidades nutricionais de cada pessoa.
“Quando o indivíduo já apresenta a osteoporose, cabe ao nutricionista a adequação nutricional e estilo de vida saudável, como exercício físico. O ideal é que o cálcio seja adquirido pela dieta e a vitamina D pela exposição solar”, finaliza a professora Lilian Cavalcante.
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O curso de Nutrição da Florence possui laboratórios específicos com excelente estrutura física, atividades de extensão vinculadas às disciplinas, corpo docente altamente capacitado e reconhecido.
“A matriz curricular, toda a organização de estrutura, laboratórios, a seleção do corpo docente, tudo foi pensado para que o aluno tenha a melhor formação possível dentro do contexto atual. A Faculdade Florence já tem 20 anos de atuação em São Luís e é reconhecida por entregar profissionais de destaque ao mercado de trabalho nas mais diferentes áreas”, destacou a coordenadora do curso Nádia Matias.
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