Fevereiro Roxo: professores da Florence reforçam a conscientização sobre Alzheimer, Fibromialgia e Lúpus

Fevereiro Roxo: professores da Florence reforçam a conscientização sobre Alzheimer, Fibromialgia e Lúpus

A campanha é dedicada à luta e à conscientização sobre três doenças crônicas e incuráveis
Fisioterapia | 08/02/2022
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A campanha Fevereiro Roxo foi criada em 2014 como forma de conscientizar a população em relação a 3 doenças: Alzheimer, Fibromialgia e Lúpus. Apoiada pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM), a principal intenção da campanha é fazer com que a população entenda que essas doenças, apesar de extremamente diferentes, quando diagnosticadas na fase inicial podem ter seus sintomas controlados ou até mesmo retardados, melhorando a qualidade de vida de quem convive com elas. 

Para garantir o diagnóstico correto destas doenças é necessário ficar atento aos principais sintomas e fazer as frequentes e necessárias visitas aos médicos para garantir a saúde do seu corpo. 

Entenda como o Alzheimer, Fibromialgia e Lúpus se apresentam no organismo humano:

Alzheimer  

Profa. Cinara Monteiro

A coordenadora do curso de Fisioterapia da Faculdade Florence, profa. Cinara Monteiro, conta que o Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória. O avanço da doença pode impedir os pacientes de realizarem simples atividades cotidianas. “A Doença de Alzheimer ou ‘Mal de Alzheimer’ é a demência mais prevalente em idosos, chegando a 60-70% dos casos. Trata-se de uma doença neurodegenerativa multifatorial, onde uma resposta inflamatória do sistema nervoso resulta em degeneração e morte celular. Sua causa não possui uma razão aparente, porém estudos apontam que fatores genéticos e ambientais possuem grande influência em sua progressão”, explica.

O principal sintoma a ser percebido no Alzheimer é a perda de memória recente. A doença em fase avançada pode influenciar na perda de memória mais antiga, irritabilidade, falhas na linguagem e prejuízo da coordenação motora.  A profa Cinara explica a importância da Fisioterapia para a doença. “O tratamento compreende a assistência farmacológica e não farmacológica para acompanhamento do paciente portador de Alzheimer, pois sabe-se que se trata de uma doença irreversível e sem cura. É importante ressaltar que uma equipe multiprofissional e interdisciplinar é de fundamental importância para o prognóstico desse paciente. A Fisioterapia tem um papel notável na assistência a esses idosos, pois ao otimizar a funções físicas há melhorias também nas funções cognitivas, proporcionando uma certa autonomia e funcionalidade ao paciente, favorecendo o convívio familiar e social”, afirma.

Lúpus 

prof. Me. Roberval Neto

O Lúpus é uma doença inflamatória autoimune que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, como pele, rins, cérebro e articulações. Segundo o professor do curso de Fisioterapia da Florence, prof. Me. Roberval Neto, a doença pode se manifestar de quatro maneiras diferentes e, se não tratada da maneira correta, pode levar à morte. “O Lúpus Eritematoso Sistêmico ou simplesmente Lúpus tem origem a partir do sistema imunológico, no entanto, apesar do seu envolvimento com o sistema imunológico ela é conhecida por ser uma doença multifatorial, na qual vários fatores estão envolvidos no seu surgimento”, conta.

O docente ainda explica os sinais mais comuns da doença. “O lúpus possui diversos sintomas de caráter inflamatório. No início essa inflamação geralmente acomete as articulações, provocando também mal estar, fadiga, cefaleia, febre. Além disso, essa doença é conhecida por provocar alterações na pele, como manchas ou vermelhidão, diminuição das células sanguíneas e emagrecimento”, explica.

Fibromialgia  

prof. Me. Manoel Gomes

Sobre esta doença, o prof. Me. Manoel Gomes, do curso de Fisioterapia da Faculdade Florence, explica que a fibromialgia se caracteriza pela dor muscular crônica, mas não apresenta evidência de inflamação nos locais da dor. “A fibromialgia é um distúrbio comum cuja manifestação cardinal é a dor crônica generalizada. Por ser uma síndrome, essa dor está associada a outros sintomas, como fadiga, alterações do sono, distúrbios intestinais, depressão e ansiedade. Acomete 2% da população mundial e é mais frequente em mulheres”, afirma.

 O docente explica que a fibromialgia pode aparecer em pacientes que apresentam outras doenças reumáticas, como artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico, dificultando a melhora dos pacientes. Ele dá a dica de atividades que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida de quem sofre com a doença. “Quando a pessoa está em crise de dor, é recomendado que faça atividades muito leves para que ela não potencialize essa dor, como exercícios físicos (principalmente aeróbicos), caminhada, natação, atividade aeróbica aquática, ciclismo, isso é confortável, ajuda a pessoa a lidar com aquela dor”, conta.

Todas as doenças não possuem cura, mas são passíveis de tratamento capaz de minimizar os sintomas. Por este motivo é necessário se manter atento aos mínimos sinais e procurar ajuda médica caso necessário. 

Cuide-se! Mantenha hábitos de vida saudáveis e vá regularmente ao médico para realizar exames de rotina.

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