Há 22 anos atuando pelo desenvolvimento de São Luís, a Faculdade e Instituto Florence cresceu impulsionada pelas conquistas dos estudantes, dos professores e com o auxílio dos colaboradores da Instituição. Nesta terça-feira (8), Dia Internacional da Mulher, a Florence homenageia todas as mulheres que fazem parte da sua comunidade acadêmica, da população ludovicense e que cresceram junto com a Instituição.
“Em agosto de 2013 dei minha primeira aula no Curso de Direito da Faculdade Florence! Foi amor à primeira vista! O envolvimento com a proposta da Instituição, a identificação com a forma acolhedora de se trabalhar educação… Foram tantos que em três meses fui indicada pela coordenadora do curso para substituí-la. Desde então, outros cargos e experiências vieram: a cada etapa me renovo e me descubro capaz de muito mais! Aqui na Florence tenho tido condições e inspiração para desenvolver minhas competências e descobrir habilidades novas que só me fazem crescer como profissional e como pessoa! Sou extremamente grata a Deus por estar numa Instituição que me dá orgulho de representar, que me faz ratificar minha escolha pela educação diariamente! Como sempre digo: sucesso é ser feliz e não há como não ser feliz trabalhando com o que gosto, onde eu gosto e com pessoas tão incríveis!”, comenta a profa. Ana Maria Marques, que atualmente é a Coordenadora de Apoio Pedagógico (CAP) da Florence.
As mulheres ocupam hoje espaços que há poucas décadas estavam restritos aos homens e ao imaginário feminino. Essas conquistas foram frutos de muitas mobilizações por direitos e pela igualdade de gênero, que segue como bandeira relevante no cenário das pautas sociais em todo o mundo por se tratar de uma condição ainda longe de ser alcançada.
“A educação, em qualquer grau, possibilita liberdade e autoridade para nós mulheres. Por muito tempo as mulheres foram excluídas do campo educacional e profissional, sendo-lhes reservado apenas às funções familiares. É uma realidade que após muitas lutas não se sustenta mais. Todavia, as lutas são diárias para que os direitos reconhecidos às mulheres, principalmente de igualdade de tratamento, sejam concretizados na prática. A educação superior é o meio para se alcançar o mercado de trabalho de forma mais competitiva. Quando entrei na faculdade de Direito, em 2005, apenas 1/3 dos alunos eram mulheres. Atualmente as mulheres ocupam metade das vagas, o que muito nos alegra. E esse percentual vai refletir nas vagas de trabalho”, fala a coordenadora do curso de direito da Faculdade Florence, Ana Paula Galvão.
A docente ainda conta o seu sentimento em atuar profissionalmente em uma faculdade iniciada por mulheres. “Trabalhar em uma instituição fundada por mulheres tem um significado muito maior do que uma simples simbologia. Na verdade, é um sentimento de que as mudanças que tanto almejamos foram conquistadas, é a prova real de que não existem diferenças entre a capacidade de mulheres e homens. Além disso, esse exemplo real de um negócio de sucesso fundado e administrado em sua maioria por mulheres é motivador, gerando uma provocação do bem, aguçando tantas outras mulheres que ainda têm medo de tentar. Esse medo é motivado por uma sociedade que ainda tem resquícios de um machismo no qual se a mulher errar é por causa de seu “gênero frágil” e não porque qualquer um pode errar. Sim, as mulheres podem tentar, podem errar, mas também podem acertar. E temos acertado muito!”, finaliza.
A professora Ildoana Paz, presidente da CPA Florence, destacou a importância da Instituição para a vida pessoal e profissional das mulheres ludovicenses. “A Florence por sua natureza foi fundada por duas grandes mulheres, duas guerreiras, que inicialmente pensaram nas oportunidades que poderiam ser dadas à sociedade de qualificar-se, até porque na época de sua fundação não se tinha muita formação técnica da área da saúde. Era muito limitado. Essas duas mulheres que foram e são os pilares desse empreendimento, que é a Faculdade Florence, são muito sensíveis às causas femininas. Essa sensibilidade também oportunizou que elas abrissem as portas para outras mulheres mostrarem as suas habilidades, as suas competências”, conta.
A Florence coleciona exemplos de mulheres que desenvolveram suas carreiras na Instituição e, com mais da metade de funcionárias no quadro de colaboradores, mesma proporção quando se trata de gestores, a Instituição mostra que valores se concretizam com a prática e vão além de elogios e de discursos politicamente corretos.
“Na gestão interna da Florence, na gestão de cursos e também administrativa, há uma prevalência de mais mulheres do que homens. Até porque só mulheres podem compreender a sensibilidade e a capacidade das outras. A Florence é uma instituição genuinamente construída e solidificada por mulheres, então é uma empresa que oportunizou bastante a nós, mulheres, o que nos faz demonstrar a nossa força. É uma empresa inclusiva e que pensa em nosso bem-estar”, conta a professora Ildoana Paz.
A professora Maria do Socorro Gouveia faz parte da história de crescimento da Instituição e conta como a Florence a transformou como profissional e mulher. “Com a minha experiência como secretária, eu ajudei a organizar toda a parte documental no começo da Instituição, fui nos conselhos buscando profissionais de saúde e, assim, a Florence começou em 2002 e desde então foi só alegria em minha carreira. Eu participo desta história, não só como filha, mas como profissional! Já fui recepcionista, atendente. Hoje a Florence cresceu e eu também cresci junto. Fui coordenadora de estágio, coordenadora geral, hoje respondo pelo setor de certificados. Eu cresci aqui e nós da Florence queremos continuar dando a chance para outras mulheres crescerem em sua carreira”, relata Maria do Socorro Gouveia, secretária-geral do Instituto Florence.
Ela ressalta a contradição que a sociedade brasileira vive com o número superior de mulheres na população, porém com a porcentagem menor de ocupação de cargos de liderança entre o público feminino, quando comparado ao masculino. No entanto, ela celebra o fato desse cenário ser diferente na Florence.
“A Faculdade Florence se destaca nesse cenário, pois aqui as mulheres representam maioria no total geral de funcionários e também nos cargos de liderança da Instituição. Hoje a mulher contribui de forma significativa no mercado nacional. Parabenizo todas as mulheres e falo para você, que a Florence te abraça! Nós sabemos que vocês têm um grande potencial”, frisa Maria do Socorro Gouveia.
O Dia Internacional da Mulher teve origem no início do século 20, em prol das reivindicações de trabalhadoras europeias. Em 1910, durante a Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, na cidade de Copenhague, as participantes propuseram que todas as mulheres ao redor do mundo se unissem para pleitear melhores condições de trabalho, direito ao voto e a ocupar cargos públicos. Desde então, a data é marcada por manifestações de busca por direitos.
O 8 de março foi decretado oficialmente pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional da Mulher em 1975. A iniciativa da entidade teve por intuito relembrar as conquistas sociais, econômicas e políticas de todas as mulheres, bem como refletir sobre os avanços que ainda são necessários.
Para 2022, a ONU Mulheres definiu como tema da campanha do Dia Internacional da Mulher o seguinte mote: “Igualdade de gênero hoje para um amanhã sustentável”. A entidade reconhece a contribuição de mulheres e meninas em todo o mundo, que estão liderando a tarefa de adaptação às mudanças climáticas, mitigação e resposta, para construir um futuro mais sustentável para todas as pessoas e o planeta
Continuar a examinar as oportunidades, bem como as restrições, para capacitar mulheres e meninas a terem voz e serem participantes iguais na tomada de decisões relacionadas às mudanças climáticas e à sustentabilidade é essencial para o desenvolvimento sustentável e maior igualdade de gênero. Sem igualdade de gênero hoje, um futuro sustentável e um futuro igualitário permanecem fora do nosso alcance.