“Em casa a gente conversa”. “Você não é todo mundo”. “Na volta a gente compra”. “Se eu for aí e achar você vai ver”. Essas frases, mesmo que com algumas variações, são facilmente vinculadas à maioria das mães. Se essas sentenças são tão comuns entre elas, seriam, então, todas iguais? Neste domingo (8), em que se celebra o Dia das Mães, a Florence parabeniza todas as mães em suas individualidades e lembra que a ocasião é uma oportunidade para que os filhos escutem as lutas e histórias, bem como apoiem as decisões das figuras maternas.
Além de se expressarem com frases parecidas em alguns momentos, assim como manifestar amor, cuidado e preocupação em níveis semelhantes, as mães não são todas iguais. Elas são mulheres, filhas, profissionais e pessoas com gostos, hobbies, preferências, qualidades e até mesmo defeitos individualizados. Por isso que, nesse Dia das Mães, a Florence celebra todos os tipos de mãe.
Rosidalva, aluna do curso de Ciências Contábeis da Florence e mãe da Regiana (15 anos) e Rosângela (12 anos)
Meu primeiro filho eu tive com 25 anos, chegou de surpresa, mas recebi com muito amor e carinho. Depois de três anos, tive o segundo. Quando ela ia fazer dois anos, meu primeiro filho faleceu. Eles têm problemas com asma. Não foi fácil. Logo depois, tive minha terceira filha. A alegria de vê-las crescer e aprendendo através de mim, é muito gratificante. Tenho muito orgulho de todos eles. Todos eles sempre foram ótimas crianças. São amadas por toda a família. Sou muito feliz pela vida delas, elas preenchem a minha vida.
Iranilde Pereira Rocha Monteiro, aluna do curso de nutrição e mãe do Heitor (3 anos)
Tenho um filho de 3 aninhos chamado Heitor. Desde o início fiquei muito feliz porque sempre tive o sonho de ser mãe e após 10 anos com meu esposo tivemos essa dádiva divina. Fiquei cheia de felicidade e dei toda a minha atenção e carinho desde a barriga. Heitor mudou nossas vidas, porque como já não éramos só dois e sim três, passamos a pensar de uma forma diferente. Veio as dificuldades, o estresse do trabalho, tive que pedir conta do emprego, depois tive minhas preocupações porque já não trabalhava mais, e também a maior preocupação foi quando a médica me deu o encaminhamento para cesariana e sempre pedia a Deus em minhas orações por um parto normal porque queria realizar todo o desejo de ser mãe.
Foi quando um dia antes do parto o médico fez umas manobras e conseguiu virar meu bebê e no dia seguinte comecei sentir as contrações em casa e fui ao hospital. Estava com dores intensas mas muito feliz porque já sentia que estava próximo de sua chegada e teria meu príncipe em meus braços. Quando o peguei no colo foi a maior felicidade do mundo, meu maior sonho se realizou
Sou muito feliz e grata a Deus por ter me concedido o dom de ser mãe. Todo instante e todo minuto com meu príncipe é único e só muita gratidão a Deus. Ser mãe é tudo! É o melhor sentimento do mundo.
É uma alegria imensa que adormece a alma e o coração e é como a frase que sempre falo pra ele: amo tanto que meu coração não cabe e que transborda de tanto amor.
Alexia Vitória, aluna do curso de nutrição e mãe da Cora Alice (1 ano e 8 meses)
Engravidei antes da pandemia, e já havia iniciado o meu curso em outra faculdade, em um turno diferente do que faço agora.
Tive ela no auge da pandemia, em 2020. No começo eu achei que realmente não fosse conseguir, me sentia incapaz de realizar atividades simples, pois ela exigia muito de mim e do meu tempo. Estudava pela manhã, precisava acordar cedo e era difícil pois passava várias noites sem dormir, ela acordando de hora em hora pra mamar.
Assim que ela foi crescendo e já estava prestes à introdução alimentar quis mudar de turno pra poder dar o suporte necessário à ela nessa fase tão importante da alimentação, afinal sou mãe e estudante de nutrição, porém, na faculdade antiga não havia o meu curso no turno escolhido, então precisei mudar de faculdade pra me adequar ao novo estilo de vida, de ser a vida dela.
Perdi a minha mãe cedo, e nova, quero ser pra minha filha a mãe forte que tive, que fazia de tudo por mim, para o nosso melhor. Nunca fui uma pessoa muito carinhosa ou sensível, mas só a palavra “mãe” me faz chorar. Como um misto de alegria e tristeza pela minha. No final a gente sabe que nunca saberíamos a mãe que seríamos se não fôssemos.
Quando somos mães não há problema que não possamos resolver pelos nossos filhos porque não há nada melhor do que ser a pessoa mais importante do mundo de alguém.
Diana Bastos, professora do curso de Biomedicina e mãe do Enzo
Sem sombra de dúvidas, a maternidade é a maior e mais linda realização de uma mulher! A maternidade possui um significado bem diferente na minha vida, pois sempre sonhei em ser
mãe, poder cuidar e amar incondicionalmente. Ao realizar este sonho aos 20 anos de idade senti o amor crescendo na proporção que ele crescia dentro de mim, me apaixonei no instante em que ele nasceu e ao vê-lo pela primeira vez senti meu coração explodir de amor.
Apesar da pouca idade, após o nascimento do Enzo me senti completa, porém, ainda havia
muitos sonhos que almejava realizar. Primeiramente vivenciei integralmente a maternidade até os quatro primeiros aninhos dele, foi uma fase única e muito especial. Posteriormente, com o apoio do meu marido e família mudei de cidade e iniciei a graduação em Biomedicina, um curso relativamente novo, mas bastante promissor pelos diversos campos de atuação profissional.
Durante a minha trajetória na universidade foram muitos desafios, onde desempenhar o papel de mãe e conciliar isso a outras atividades requer muito foco e persistência. Contudo, desistir nunca foi uma opção, meu filho foi a minha grande força mesmo sem saber o que estava acontecendo. Sempre ouvia falar sobre a força, fé e coragem das mães, mas não imaginava a grandeza e o poder desses adjetivos.
Hoje vejo que valeu muito a pena todos os desafios superados, me sinto orgulhosa da mãe e profissional que me tornei, na contínua busca do aprimoramento em ambos os papéis. Acredito que a maternidade nos mostra o quanto somos mais fortes do que imaginamos, que por nossos filhos choramos, rimos, amamos, e se necessário, “movemos o mundo”. Nada é mais forte e verdadeiro que o amor de mãe!