O segundo mês do ano é marcado pela campanha Fevereiro Laranja que tem, como principal objetivo, informar sobre leucemia e conscientizar sobre a importância da doação de medula óssea. A doença ocupa a 9ª colocação entre os tipos de câncer mais comuns em homens e a 11ª em mulheres.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que, para cada ano do triênio 2020-2022, serão diagnosticados, no Brasil, mais de 10 mil casos novos de leucemia, sendo 5.920 em homens e 4.890 em mulheres.
A leucemia é um tipo de câncer que afeta glóbulos brancos e, que apesar de ter cura, possui alta taxa de mortalidade no Brasil. De acordo com dados da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia, foram contabilizados 62.385 óbitos decorrentes da doença entre os anos de 2007 e 2016.
A doença surge quando células da medula óssea sofrem mutação e tornam-se a multiplicar descontroladamente, tirando o lugar de células saudáveis. Entre os tipos de leucemia mais comuns, estão: leucemia linfoide aguda, linfoide crônica, mieloide aguda e mieloide crônica, que podem aparecer em crianças e em pessoas mais velhas.
Entre as possíveis causas, pode-se considerar:
Podem ser sinais de alerta e podem significar que o paciente está com leucemia os seguintes sintomas: febre, anemia, cansaço extremo, sangramento na gengiva, infecções recorrentes, perda de peso, manchas roxas pelo corpo, dor nos ossos e nas articulações.
O transplante de medula óssea é indicado somente em casos de alto risco. O primeiro passo é a investigação dos familiares de primeiro grau do paciente em busca de compatibilidade. Logo após, caso não ocorra compatibilidade, é registrada a necessidade em um banco de medula. Os doadores voluntários são examinados e os resultados também vão para esse banco.
Caso surja a compatibilidade entre o doador e o paciente, é realizada a coleta do material. A doação é de extrema importância, pois a possibilidade de encontrar um doador compatível é baixa.
Hoje, existem dois tipos principais de transplante de medula: o autólogo e o alogênico.
Tornar-se um doador é muito simples! Basta ter entre 18 e 55 anos, apresentar boas condições de saúde, não ter apresentado ou estar em tratamento de câncer, doenças no sangue, no sistema imunológico ou ainda doenças infecciosas e se cadastrar em um hemocentro.