O Fevereiro Roxo traz à luz três temas de extrema importância, já que busca conscientizar sobre as doenças crônicas: lúpus, fibromialgia e Alzheimer. O objetivo da iniciativa é despertar a importância da qualidade de vida nas pessoas que são portadoras das patologias que não têm cura.
Entre as principais ferramentas na promoção de qualidade de vida dessas pessoas está o diagnóstico precoce, uma vez que possibilita uma maior chance de resposta positiva ao tratamento dos sintomas associados às doenças, podendo até retardá-los.
A campanha de conscientização é realizada por prefeituras e governos estatais, que promovem palestras, ações de informação e até mutirões de saúde.
Sobre as doenças:
Alzheimer
Esta doença não tem cura. Destrói as funções do cérebro e possui fases que são: leve, moderada e grave. O comprometimento funcional da pessoa é que determina em qual estágio a doença está.
Segundo o Ministério da Saúde, o Alzheimer evolui de forma lenta e progressiva. Após o diagnóstico, a sobrevida média oscila entre 8 e 10 anos.
Entre as medidas para prevenir o desenvolvimento da demência é necessário adotar hábitos de vida saudáveis, que devem ser praticados ao longo da existência, como o controle de doenças prévias.
Lúpus
Considerada uma doença inflamatória autoimune, o lúpus ocorre quando o próprio sistema imunológico ataca tecidos saudáveis do corpo por engano. Vale destacar que a doença pode afetar diversos órgãos e tecidos do corpo, como pele, articulações, rins e cérebro. Quando não tratado de maneira adequada, pode gerar morte.
Estudos apontam que doenças autoimunes podem acontecer devido a uma combinação de fatores hormonais, infecciosos, genéticos e ambientais. Ainda foi observado que pode ocorrer com pessoas de qualquer idade e sexo, principalmente, entre 20 e 45 anos.
Fibromialgia
Essa doença é caracterizada por dor crônica em vários pontos do corpo, especialmente nos tendões e nas articulações. A patologia está relacionada ao funcionamento do sistema nervoso central e o mecanismo de supressão da dor que atinge, em 90% dos casos, mulheres entre 35 e 50 anos, mas também pode ocorrer em crianças, adolescentes e idosos.