As desigualdades étnico-raciais e o racismo são questões que, por mais chocantes que possam parecer, seguem determinantes em diversas instâncias sociais, dentre elas a saúde. Para exemplificar essa questão, conforme o Atlas da Violência e o Ministério da Saúde, morrem mais negros devido à violência (75,7% das vítimas de homicídios são negras); devido às mortes no parto (55% das mortes maternas são de negras entre 15 e 29 anos de idade); e os negros ainda representam, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 70% dos pobres do Brasil.
Para lembrar da importância de promover equidade nos diversos sentidos e, em especial, no acesso à saúde, o dia 27 de outubro foi escolhido como o Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra. A data foi celebrada pela primeira vez no ano de 2006 e foi instituída com o objetivo de chamar a atenção para o fato de que as desigualdades étnico-raciais e o racismo seguem como determinantes sociais, também, das condições de saúde.
Segundo informações do Ministério da Saúde, algumas doenças genéticas ou hereditárias são mais comuns da população negra e exigem um acompanhamento diferenciado, como Diabete melito (tipo II), hipertensão arterial, miomas, deficiência de glicose 6 fosfato desidrogenas, além da anemia falciforme, que pode ser encontrada em frequências que variam de 2% a 6% na população brasileira em geral, e de 6% a 10% na população negra.
No Sistema Único de Saúde (SUS), a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, instituída pela Portaria nº 992 de 13 de maio de 2009, visa garantir a equidade e a efetivação do direito à saúde de negras e negros. Tendo como marca o reconhecimento do racismo como determinante social das condições de saúde, a Política estabelece objetivos, diretrizes, estratégias e responsabilidades da gestão em todas as esferas, com vistas à promoção da equidade em saúde.
De acordo com o Ministério da Saúde, o racismo afeta a saúde, influenciando a ocorrência de problemas de saúde e potencializa seus fatores de risco, sendo reconhecido pelo Ministério da Saúde como Determinante Social das Condições de Saúde.
A Florence acredita que o racismo precisa ser combatido diariamente, por isso estimula e incentiva a equidade racial em sua comunidade acadêmica, nos mais diversos aspectos.
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