A Faculdade Florence enaltece a ciência brasileira, em nome do Instituto Butantan e da Fiocruz, que desenvolveram as vacinas CoronaVac e AstraZeneca, respectivamente. Ambas as fórmulas foram aprovadas para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) neste domingo (17), o que representa a esperança de superação de uma pandemia que já ultrapassa os 300 dias em território brasileiro e mais de um ano ao redor do mundo.
A CoronaVac, vacina produzida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac, e a AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford com a Fiocruz, são os dois primeiros imunizantes aprovados no país no combate à covid-19. As vacinas serão usadas pelos programas de saúde pública e, inicialmente, destinadas para imunização de pessoas de grupos de risco, como indígenas, idosos e profissionais de saúde.
A decisão da liberação emergencial tomada pela diretoria da Anvisa coloca o país ao lado de mais de 50 países, que já iniciaram, desde o fim de 2020, a vacinação. Ao todo, cerca de 28 milhões de pessoas já receberam a vacina ao redor do mundo.
Ainda neste domingo, logo após a aprovação das vacinas, simbolicamente já foi vacinada uma primeira pessoa no Brasil. A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, foi a primeira pessoa a ser vacinada contra a Covid-19 em território brasileiro. Ela recebeu o imunizante Coronavac, desenvolvido no país pelo Instituto Butantan, no Hospital das Clínicas de São Paulo, neste domingo (17). Mulher, negra, com comorbidades e enfermeira, Mônica representa mais de 200 milhões de brasileiros que aguardam ansiosos a superação da pandemia da Covid-19.
Somente neste domingo foram registradas 518 novas mortes por Covid-19, chegando ao total de 209.868 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 961. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 8.483.105 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus.