No meio dessa pandemia, tão desafiadora para todo mundo, você está se lembrando de verificar em casa se há água parada e possíveis criadouros do mosquito da dengue? Com a temperatura mais alta e a presença de chuvas, é necessário redobrar os cuidados com as chamadas arboviroses. Para explicar a importância dos cuidados e trazer dicas, a Florence conversou com a professora Rosana Martins, do curso de Enfermagem.
Apesar do trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela – ser realizado o ano inteiro, neste período ele deve ser sempre intensificado. Em São Luís, os casos de dengue tiveram redução de 30% no último ano, conforme dados do levantamento da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), contudo, ainda assim, os cuidados devem continuar redobrados. “Esta é uma doença sazonal, com grande alta no período de chuvas. Assim, este é um período de vigilância, onde todos somos responsáveis por combater os focos de transmissão”, explica a professora Rosana Martins.
O mosquito Aedes aegypti precisa de recipientes com água parada para a colocação dos ovos e desenvolvimento de suas larvas. Segundo a professora Rosana, é necessário tomar todo o cuidado para que não existam tais condições, interrompendo o ciclo da doença. “Não devemos ficar parados! Precisamos realizar ações para extinguir focos de água parada para que assim não se tenha a possibilidade do mosquito nascer. Ações como manter bem tampados tonéis e barris de água, não deixar água acumulada em nenhum lugar, como pneus, vasos, laje, entre outros lugares, e colocar areia ao redor dos vasos de planta devem ser tomadas e realizadas diariamente”, comenta.
A dengue é uma doença viral que, na maior parte dos casos, se manifesta de forma benigna, com sintomas como febre, indisposição e dores nos músculos e atrás dos olhos. Entre cinco e sete dias depois, a temperatura volta ao normal e os incômodos vão desaparecendo, mas o cansaço pode persistir. A enfermidade também pode se apresentar com maior gravidade na chamada dengue hemorrágica.
Covid-19 x Dengue
A professora Rosana explica que a Covid-19 tem predileção pelo aparelho respiratório e digestivo, enquanto a dengue compromete principalmente o sistema vascular. Ambas possuem alguns sintomas em comum: febre, dor ao redor dos olhos, dor muscular, articular e de cabeça, enjoo e vômito. “No entanto, a dengue não costuma causar sinais respiratórios como coriza, nariz entupido ou tosse”, compara Rosana.
Além disso, a doença transmitida pelo Aedes aegypti pode gerar manchas vermelhas na pele e sangramentos de mucosas, especialmente nos casos mais graves. “Já dor torácica, falta de ar e diarreia são mais comuns em infectados pelo novo coronavírus”, detalha Rosana
Dicas de prevenção
Fique atento a dicas simples para prevenir focos do mosquito Aedes Aegypti:
– Tampar os tonéis e caixas d’água;
– Manter calhas sempre limpas;
– Deixar garrafas e recipientes com a boca para baixo;
– Limpar semanalmente ou preencher pratos de vasos de plantas com areia;
– Manter lixeiras bem tampadas;
– Manter ralos limpos e com aplicação de tela;
– Manter lonas para materiais de construção e piscinas sempre esticados para não acumular água.
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