Florence adere ao Abril Azul e incentiva a conscientização sobre o autismo

Florence adere ao Abril Azul e incentiva a conscientização sobre o autismo

2 de abril foi instituído como o Dia Mundial de Sensibilização para o Autismo
Fisioterapia | 01/04/2022
Compartilhe :

Com o objetivo de informar a sociedade sobre o autismo, condição inserida no Transtorno do Espectro Autista (TEA) e, assim, reduzir a discriminação e tornar a inclusão dessas pessoas uma realidade, se celebra, em 2 de abril, o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU). A conscientização acerca do autismo se estende ainda por todo o mês de abril, por meio da campanha Abril Azul, e a Faculdade Florence apoia a iniciativa e incentiva o debate sobre o tema durante esse período.

Inclusão pela Educação

Um dos pilares para a criação de uma sociedade pautada na inclusão é a educação. Embora a educação seja um direito assegurado por lei para todos os brasileiros. Segundo a fisioterapeuta e professora da Faculdade Florence, Ailka Barros, um dos maiores desafios para a educação inclusiva é a falta de reconhecimento e valorização das diferenças.

“A educação da criança autista além de ser um direito fundamental, é também muito importante na construção de sua cidadania e na formação de sua identidade. Os autistas em sala de aula necessitam de instruções claras, precisas e de um programa escolar funcional, que deve levar em conta as dificuldades do autista”, frisa a profa. Ailka Barros.

Sobre o autismo

Profa. Ailka Barros

Segundo a professora do curso de Fisioterapia da Faculdade Florence, Ailka Barros, O autismo é um transtorno que pode afetar a comunicação e o comportamento social do indivíduo “O TEA é considerado como um grupo de condições caracterizadas por algum grau de alteração do comportamento social, comunicação e linguagem, e por um repertório restrito, estereotipado e repetitivo de interesses e atividades”, explica. 

As causas do TEA ainda estão sendo estudadas, com indicações de que possa ser o resultado da combinação de fatores genéticos, externos ou de ambos. O quebra-cabeça é o símbolo do autismo por representar sua complexidade, diversidade e muito do que ainda falta descobrir sobre o TEA.

Segundo a profa. Ailka Barros, o autismo pode começar a se desenvolver na infância e persistir na adolescência e na idade adulta. Por isso, é imprescindível a observação dos comportamentos tidos como atípicos da idade, na busca do diagnóstico precoce e das intervenções necessárias o quanto antes. Salienta-se, ainda, que os graus de comprometimento podem variar de pessoa para pessoa, sendo leve, moderado ou grave.

“A intervenção na primeira infância é muito importante para otimizar o desenvolvimento e o bem-estar das pessoas com TEA. Recomenda-se que seja incluído o monitoramento do desenvolvimento infantil na atenção sistemática à saúde da mãe e da criança. Após ter sido identificado, é importante que a criança e sua família recebam informações e serviços relevantes, encaminhamento para especialistas e assistência prática de acordo com as necessidades específicas de cada indivíduo”, conta.

A docente ainda explica que não há cura para TEA. No entanto, intervenções psicossociais baseadas em evidências, como terapia comportamental (ABA) e programas de treinamento para pais e outros cuidadores, podem reduzir as dificuldades de comunicação e o comportamento social e ter um impacto positivo na qualidade de vida e bem-estar  da pessoa.

“Independentemente do grau de comprometimento, o tratamento de forma multidisciplinar desenvolvido por uma equipe de profissionais da saúde auxilia no processo de estimulação, visando a uma maior autonomia e independência do sujeito. A equipe pode ser formada por médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos, além do acompanhamento e da participação dos pais ou cuidadores e da família”, explica a docente.

Mitos sobre o autismo

Apesar de ser um tema muito discutido na atualidade, o autismo ainda é cercado de mitos. Para contribuir com a desmistificação do tema, a profa. Ailka Barros respondeu a algumas perguntas comuns que surgem ao se abordar o assunto:

Pessoas com TEA gostam de ficar sozinhas?

Isso é um mito, pessoas com autismo gostam de estar com os outros, mesmo que não participem, o que não significa que gostam de ficar sozinhas.

Autistas são mais inteligentes que a média da população?

Pessoas com autismo, assim como pessoas sem o transtorno, apresentam grandes variações de inteligência entre si, então isto é mais um mito.

Autistas não sentem emoções?

Outro mito. A ideia vem porque, em geral, elas processam as emoções, como medo ou felicidade, de forma diferente. Isso não significa que essas pessoas não sentem emoções, apenas as expressam de uma forma diferente do convencional.

Dados

Atualmente, não existem dados oficiais sobre as pessoas com Transtorno do Espectro Autista no Brasil. No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o país tenha mais de 2 milhões de pessoas diagnosticadas com o transtorno e que há 70 milhões de pessoas em todo o mundo com algum tipo de autismo.

Estude Fisioterapia na Florence!

Se sempre foi seu sonho se formar na área da Fisioterapia, não perca tempo! Estão abertas as inscrições para o Processo Seletivo 2022.1 da Faculdade Florence! Os interessados em estudar na Instituição, além de um ensino de excelência, destaque em toda a região, contarão com diversos benefícios*.

O curso de Fisioterapia da Florence possui excelente corpo docente, formado por mestres e doutores, aulas práticas desde o primeiro período, com metodologias ativas, impressora 3D disponível para utilização dos alunos e prestação de serviços à sociedade, com orientação e serviços na área de Fisioterapia.

Ficou interessado? Ainda dá tempo de participar do vestibular 2022.1. Inscreva-se agora mesmo aqui.

*Saiba mais aqui!

Notícias Relacionadas