Para sensibilizar a população sobre a importância de ser um doador de órgãos e tecidos, é realizada nacionalmente a campanha Setembro Verde. A iniciativa faz alusão ao Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos, celebrado em 27 de setembro. A doação de órgãos pode ser a única esperança de recuperação da saúde para milhares de pessoas que esperam por um transplante. Um único doador pode salvar cerca de oito vidas.
“A doação de órgãos, muita das vezes, é a única possibilidade terapêutica de tentativa de qualidade de vida para um indivíduo que está acometido por algumas doenças. Existem alguns casos em que os órgãos acometidos precisam ser ‘trocados’ e não tem outra alternativa. Por isso a doação de órgãos é extremamente necessária. Lembrando que a doação de órgãos não salva apenas vidas, mas também salva famílias”, frisa a Enfermeira Luiza Nóvoa.
– Um doador ou uma doadora pode salvar mais de oito vidas;
– Todas as pessoas em boas condições de saúde podem se tornar potenciais doadores;
– Morte encefálica é um diagnóstico seguro;
– O corpo não fica deformado com a retirada dos órgãos;
– A família não paga a retirada dos órgãos, existe cobertura pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A intenção de doar órgãos e tecidos deve ser comunicada aos familiares por quem tem interesse em se tornar doador ou doadora. No Brasil, a doação só será feita após a autorização familiar, como previsto em lei. Quando há morte cerebral, geralmente em vítima de danos cerebrais, como traumatismo craniano ou AVC, acontece a perda irreversível das funções vitais que mantêm a vida, como a perda da consciência e da capacidade de respirar.
Os indivíduos nessa condição podem, então, ser doadores em potencial de córneas, rins, fígado, coração, pulmão, pâncreas, entre outros órgãos e tecidos, que serão utilizados para transplante. Também é possível doar em vida, desde que não prejudique a própria saúde. Nesses casos, a pessoa pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão.
“Hoje, no Brasil, para ser doador de órgãos é necessário conversar com sua família e expressar sua vontade. Não há necessidade de documento ou registro em vida, apenas que manifeste o seu desejo pela doação para os familiares. Diante disso, a família será consultada e é esta quem vai autorizar a doação”, explica a Enfermeira Luiza Nóvoa.
O curso de Enfermagem da Faculdade Florence promoverá, no dia 16 de setembro, uma palestra sobre a Campanha Setembro Verde que tem o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância de ser um doador de órgãos e tecidos. Com o tema “Doação de órgãos: Mitos e Verdades”, a palestra visa sanar dúvidas e o preconceito que ainda são fatores que limitam o número de doações, o que impede que muitas vidas sejam salvas.
A palestra acontecerá às 19h, no auditório Antonio Ives Oliveira Gomes, localizado no prédio do NIPJ. Com certificação de 3h, as inscrições podem ser realizadas clicando aqui.
A Enfermeira Luiza Nóvoa irá ministrar a palestra. “O principal objetivo é disseminar e multiplicar essa informação. Haja visto que, muita das vezes, o serviço de doação é visto como algo elitizado, mas na verdade, é um problema de saúde pública, onde qualquer pessoa pode precisar. Então, quando a gente conversa com um profissional que está em formação, a gente acaba orientando, formando e principalmente, sensibilizando para causa, imaginando que quando o aluno estiver no mercado de trabalho, ele vai ter potencial para nos ajudar nesse processo de doação”, explica a enfermeira.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), em 2021, o país alcançou a marca de 50 mil pessoas na lista de espera por órgãos e tecidos. Enquanto isso, houve queda de 12,7% na taxa nacional de doadores entre 2019 e 2020.
Os interessados em cursar Enfermagem na Instituição em 2022, além de um ensino de excelência, destaque em toda a região, contarão com bolsas de mérito acadêmico, além de outras vantagens diferenciadas.
O estudante que ingressa no curso de Enfermagem da Florence tem acesso a uma formação ética, técnica e intelectual reconhecida no Maranhão. Já no início do curso terá oportunidade de realizar práticas com a comunidade, desde o primeiro período, e terá possibilidade de envolvimento com pesquisa e extensão, facilitado por um corpo docente qualificado e acessível.
O curso também conta com laboratórios multidisciplinares e específicos muito bem equipados para proporcionar uma vivência de qualidade para os alunos. “Além disso, quem estuda Enfermagem na Florence garante alta empregabilidade, devido à abordagem humanística e científica da Instituição, e se torna um profissional multicompetente e destacado no mercado de trabalho”, enfatizou a professora Ana Larissa Nogueira, coordenadora do curso.