Os projetos de extensão do Instituto Florence de Ensino Superior estão articulados e são operacionalizados pela Coordenadoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão – CONEX, e pelo Fundo de Amparo a Pesquisa/FAP.
O que é Extensão Universitária?
Com a criação do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras em 1987, a discussão conceitual e prática da extensão perpassa pelo compromisso social da Universidade na busca da solução dos problemas mais urgentes da maioria da população; a indissociabilidade entre as atividades de Ensino,Extensão e Pesquisa; o caráter interdisciplinar da ação extensionista; o reconhecimento do saber popular e a consideração da importância da troca entre este e o saber acadêmico.
Partindo desse consenso, o Fórum de Pró-Reitores de Extensão define a extensão universitária como sendo:
“O processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. A Extensão é uma via de mão-dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica, que encontrará, na sociedade, a oportunidade de elaboração da praxis de um conhecimento acadêmico. No retorno à Universidade, docentes e discentes trarão um aprendizado que, submetido à reflexão teórica, será acrescido àquele conhecimento. Esse fluxo, que estabelece a troca de saberes sistematizados, acadêmico e popular, terá como consequências a produção do conhecimento resultante do confronto com a realidade brasileira e regional, a democratização do conhecimento acadêmico e a participação efetiva da comunidade na atuação da Universidade. Além de instrumentalizadora deste processo dialético de teoria/prática, a Extensão é um trabalho interdisciplinar que favorece a visão integrada do social.”
Em 1998, o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras elabora o Plano Nacional de Extensão Universitária, que apresenta os seguintes objetivos:
“O conhecimento não se estende do que se julga sabedor até aqueles que se julga não saberem; o conhecimento se constitui nas relações homem-mundo, relações de transformação, e se aperfeiçoa na problematização crítica destas relações.”(Paulo Freire)