Praticar a profissão que você escolheu para o resto da vida não apenas como missão, mas como vocação, levando amor, solidariedade, partilha e muita saúde, é recompensador. Esse sentimento, de ir além da prática de sala de aula, foi o que motivou 17 estudantes do curso de Odontologia da Florence a darem início ao projeto Tooth Hope. Existente há um ano, a extensão leva a asilos de idosos ações de higiene bucal e solidariedade, além de muito amor. (*todas as fotos divulgadas na matéria foram tiradas antes do período de pandemia)
Idealizado pela estudante do 4º período de Odontologia Viviane Coelho, em conjunto com duas amigas do curso, o Tooth Hope foi colocado em prática no final do ano passado. Conforme Viviane, que sempre foi envolvida em projetos sociais, a Odontogeriatria foi uma área que a interessou bastante dentro de uma disciplina cursada no início da graduação. Apesar de ter sido operacionalizado há apenas um ano, a ideia do projeto existe desde o primeiro período, contudo, apenas após estudos de atuação as alunas colocaram em prática.
“Ao fazer as pesquisas para um trabalho da Faculdade vi como era encantador e como era escasso de atenção, no quesito de trabalho voluntário. Porque geralmente o foco é só criança. Então surgiu a ideia de formar um projeto para dar assistência a essas pessoas. Lembro que falei com a professora Karime assim que pensei em fazer, antes de qualquer outra pessoa, e ela me deu muito apoio. Depois comentei com minhas amigas da sala, Francielly e Sabrina, que me deram muito apoio também e que hoje lideram o Tooth Hope comigo”, explicou a estudante.
Além de Viviane, Francielly e Sabrina, o projeto ainda conta com a participação dos estudantes do curso de Odontologia Hanna Safyra, Larissa Ferreira, Felipe Aquino, Matheus Filype, Larissa Merval, Joab Jesus, Radassa Miranda, Fernanda Souza, Guilherme Mesquita, Gustavo Nolêto, Naila serra, Dhara Lorena e Manuella Diniz.
O trabalho das discentes no projeto de extensão começa muito antes da ida aos asilos, conforme Viviane, e envolve, além da prática odontológica, toda uma mobilização em torno da solidariedade. “Nós entramos em contato com asilos, para saber quantos idosos tem, daí, de acordo com o número, fazemos uma arrecadação de materiais para formar kits de higiene ou algo que eles estejam precisando. Feito isso, elaboramos uma palestra para que façamos um ‘bate-papo’ para conscientizar sobre higiene bucal, cuidados com a alimentação, dentre outros”, detalhou.
As ações são divididas em vários momentos. Inicialmente, as estudantes promovem um bate-papo, seguido de um café da manhã ou lanche da tarde, depois são feitas brincadeiras, como bingo, que, segundo as estudantes, eles amam. A ação é finalizada com um momento de oração. “Na hora do café da manhã é bem interessante porque cada voluntário conversa individualmente com um idoso e eles desabafam com a gente. Através dessas conversas nós começamos a ter uma base de suas necessidades. Paralelo a isso, também realizamos um levantamento epidemiológico sobre a presença de placas visíveis ou algo que eles digam que os incomoda”, contou Viviane.
Uma experiência que vai além da Odontologia. Conforme Viviane, o projeto tem o objetivo inicial de conquistar espaço e confiança dentro dos asilos para, após identificação das necessidades dos idosos, direcioná-los a tratamentos específicos, com nutricionista, cirurgião-dentista, dentre outras especialidades. “Na Florence nós ouvimos bastante sobre o atendimento completo e humanizado e, com ações, é possível que tenhamos a noção de como tudo isso funciona na prática”, afirmou a aluna.
A posição da estudante foi corroborada pela coordenadora do curso de Odontologia da Florence, professora Karime Lima, que destacou que a atuação do projeto segue os princípios transmitidos na Instituição. “A formação da Faculdade Florence em Odontologia visa, acima de tudo, despertar a humanização e inclusão social nos acadêmicos. Afinal de contas, para que serve a ciência se não for para promover o bem comum e melhorias na qualidade de vida?”, pontuou.
Para Viviane, é difícil descrever o significado do projeto para ela. “Mesmo que eu tente explicar o que esse projeto significa para mim eu não sei se conseguiria fazê-lo tão perfeitamente. É um sentimento muito forte e inexplicável. No momento de oração das ações eu costumo chorar agradecendo a cada voluntário que abraçou a nossa causa, porque não é tão fácil para um grupo de acadêmicos fazer ações sociais assim, mas ao olhar o rosto de cada idoso, ouvir: ‘quando vocês voltam?’, ‘vocês me lembram meus netos’. O coração só falta pular do peito”, revelou.
Apesar de ser um projeto relativamente novo, Viviane revela já conseguir ver a satisfação dos idosos, o que serve de motivação para cada um dos estudantes, que, com parceria e apoio, conseguem levar essa iniciativa para cada vez mais espaços. “E o nosso objetivo é justamente esse! Levar atendimento humanizado, levar alegria com nossas brincadeiras, informação com nossas palestras e levar o sentimento de que eles não estão sozinhos! Que tem alguém para lutar por eles. Alguém que se não puder resolver o seu problema ali, na hora, fará o possível para levar ajuda e resolvê-lo”, completou.
Durante a pandemia do novo coronavírus, que ainda está acometendo o mundo inteiro, por medidas de segurança, o Tooth Hope deu uma pausa nas visitas aos asilos, contudo as ações não pararam. “Estamos trabalhando com arrecadação de álcool gel e máscaras para uma ação que vai acontecer em breve (assim que tivermos toda a quantidade arrecadada)”, adiantou, revelando que o projeto está aberto a parcerias. “Interessados em contatar o Tooth Hope para fechar parcerias podem falar conosco pelo [email protected]. Também temos um canal no Instagram, por onde divulgamos nossas atividades: @odontoothope”, finalizou Viviane.
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