O Novembro Azul é conhecido por ser o mês que alerta para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata, mas esse mês também chama atenção para a campanha mundial em prol do combate ao diabetes. A doença atinge cerca de 250 milhões de pessoas no mundo e mais de 13 milhões no Brasil.
Pensando nessa problemática, foi instituída pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no dia 14 de novembro, o Dia Mundial do Diabetes. A data tem por objetivo reforçar a conscientização a respeito desse mal, principalmente em relação a sua prevenção e às dificuldades enfrentadas pelos pacientes.
Dados do Programa de Educação e Controle do Diabetes dizem que o Maranhão tem 7,6% da população com diabetes, uma doença metabólica que impede o portador de degradar moléculas de glicose corretamente ou em velocidade suficiente.
O diabetes se divide em duas categorias, os tipos 1 e 2. A primeira é uma forma de diabetes relacionada ao sistema autoimune, em geral identificada na infância ou adolescência. Neste tipo, as células responsáveis pela defesa do organismo acabam atacando outras, capazes de sintetizar insulina, por causa de um defeito no sistema imunológico.
Os pacientes diagnosticados com essa variação são chamados de insulino-dependentes. Para manter a saúde, eles repõem insulina, utilizam outros medicamentos, adotam uma alimentação balanceada e realizam atividades físicas.
No diabetes do tipo 2, a administração de insulina é necessária apenas em alguns casos, entretanto a maior incidência de diabetes se concentra nesse grupo. No caso dos pacientes com diabetes tipo 2, o organismo não produz insulina suficiente para controlar a taxa de açúcar no sangue ou não é capaz de usar adequadamente a que produz.
O SUS oferece tratamento completo gratuitamente para a população. Com uma gotinha de sangue e três minutos de espera é possível saber se há alguma alteração na taxa de glicemia. Caso a alteração seja considerável, será necessária a realização de outros exames, mais aprofundados. Para realizar o teste, basta procurar uma Unidade Básica de Saúde.
Para tratamento, o Ministério da Saúde libera a compra de medicamentos, mas o paciente do SUS, em diversos casos, não encontra o que precisa no posto de saúde. Além do próprio medicamento, outro alto custo se deve à necessidade da automonitorização glicêmica, sendo o exame feito em domicílio pelo próprio paciente para controle da taxa de glicemia no sangue.
“Outro fator que aumenta expressivamente essa taxa de custo de tratamento, principalmente pensando em saúde pública, é a presença de complicações do diabetes, que podem ser consequência de um mau controle da doença por um período prolongado”, afirmou a professora do curso de Enfermagem da Florence, Tatiane Siqueira.
As complicações advindas do mau controle do diabetes podem ser microvasculares, com destaque para a nefropatia diabética, que pode levar à insuficiência renal e necessidade de diálise e transplante de rins, ou à retinopatia diabética, que compromete da visão e causa cegueira.
O diabético também tem o risco de neuropatia periférica, que é uma complicação associada a dores e dormência em membros inferiores. As complicações podem também ser macrovasculares, ou seja, acontece a obstrução de grandes vasos, como acidente vascular cerebral, conhecido como trombose, e a necessidade de amputação de membros inferiores e o infarto agudo do miocárdio.
Para a professora de Enfermagem da Florence Tatiana Siqueira, a chave para reduzir o diabetes tipo 2 é a educação. “O diabetes tipo 2 é prevenível com dieta e educação alimentar, atividade física, perda de peso, além da capacitação de profissionais de saúde pública, com uma maior padronização de tratamento para o controle do diabetes do tipo 1 e do tipo 2, e a utilização da tecnologia digital para estabelecer e manter a efetividade do gerenciamento do tratamento pelo próprio paciente. Assim teremos pacientes com uma maior adesão ao seu tratamento, que hoje também é outro ponto crítico”, alertou a professora Tatiana.
O professor Stanley Galvão, coordenador do curso de Biomedicina, acrescenta que os testes laboratoriais realizados pelos biomédicos são extremante úteis na investigação e controle do diabetes. “Esses testes são imprescindíveis na realização de exames para verificar a real situação do paciente. Os principais teste são de Glicose plasmática em jejum, Glicose pós-prandial, Teste de tolerância a glicose (TOTG) e Hemoglobina glicosilada”, explicou.
A prevenção do diabetes passa por alguns pontos fundamentais: entender a doença, alimentar-se de forma saudável, fazer exercícios físicos regularmente, manter um peso saudável, ter boas noites de sono, ficar longe do álcool e do cigarro e fazer avaliações médicas periodicamente.
Quem já tem algum dos tipos de diabetes, além dos cuidados acima, deve controlar a doença monitorando os níveis de glicemia no sangue e tomando a medicação quando prescrita pelo médico.
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