Docente da Florence indica alimentos saudáveis que podem substituir a carne

Docente da Florence indica alimentos saudáveis que podem substituir a carne

Leguminosas como feijão e lentilha são ótimas substitutas. Veja abaixo outras indicações!
Nutrição | 25/01/2021
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O aumento da demanda interna e das exportações fizeram o preço da carne bovina disparar nos últimos meses. Segundo o IBGE, a variação foi de 8,09% de novembro para dezembro em 2020, chegando a R$ 170,00 o quilo da picanha. O preço da carne elevou a demanda por aves, peixes e suínos, alimentos que também tiveram alta no valor. Por isso, convidamos a nutricionista Eduarda Gomes Bogea, professora da disciplina de Técnica Dietética Básica da Faculdade, para recomendar opções de alimentos que podem substituir as carnes sem perder os valores nutricionais importantes para o nosso corpo.

O grande receio das pessoas quando buscam substituir a carne é a necessidade de reposição dos nutrientes presentes nos alimentos que têm base animal, como a proteína, o ferro, as vitaminas do complexo B, entre outros. A boa notícia é que todos esses nutrientes podem ser encontrados nos alimentos de origem vegetal, uma alternativa de alimentação plant-based adotada principalmente por veganos e vegetarianos.

Nutricionista Eduarda Gomes Bogea, profa. da disciplina de Técnica Dietética Básica da Florence.

Nutricionista Eduarda Gomes Bogea, profa. da disciplina de Técnica Dietética Básica da Florence.

A professora Eduarda explica que o aumento no valor da carne tem levado a uma diminuição do seu consumo. Ela alerta, contudo, que alguns pontos importantes devem ser avaliados com cuidado para que essa diminuição não reflita na qualidade da ingestão de nutrientes.

O principal nutriente que encontramos em maior quantidade nas carnes são as proteínas, substância importante para o aspecto estrutural do corpo para a manutenção de unhas, pele, cabelo e estrutura celular. O aporte proteico é super importante e a gente precisa encontrar uma forma de substituir adequadamente quando existe um menor consumo das carnes”, explicou a nutricionista.

Em contrapartida, ela pontua que a substituição da carne traz o equilíbrio nutricional que o consumo exagerado da carne pode desequilibrar, além dos benefícios econômicos. “A carne vermelha tem uma elevada taxa de gordura saturada, que aumenta consideravelmente o surgimento de doenças cardiovasculares”, pontuou.

De acordo com ela, boas substituições são os ovos, alimento acessível que pode fazer parte das principais refeições. Um exemplo de preparação é a omelete incrementada com ervas e vegetais ralados, como cenoura, tomate, cebola. Além dos ovos, a professora Eduarda destaca que existem as leguminosas, como o feijão, a lentilha e a soja, que são boas alternativas de substituição das carnes. Ela destaca o feijão, classicamente consumido pela população brasileira, como alimento rico em proteína e ferro. Outra leguminosa que ela cita como alternativa é a soja, encontrada com facilidade nos supermercados como proteína de soja e que pode ser preparada como torta ou carne moída de soja.

Confira abaixo alimentos que podem substituir a carne:

Tofu: obtido a partir da soja fermentada, é rico em proteínas e minerais, como cálcio, fósforo e magnésio.

Leguminosas: grão-de-bico, todos os tipos de feijões, ervilha, lentilha, soja e favas são ótimos substitutos da carne, fontes de proteína vegetal, vitaminas e minerais, como o ferro.

Sementes: sementes de chia, linhaça, girassol e gergelim fornecem boas quantidades de proteína, ômega-3 (encontrados no peixe) e vitaminas do complexo B. O gergelim é também excelente fonte de cálcio.

Cereais integrais: arroz, aveia, amaranto, trigo, quinoa e centeio. Assim como as leguminosas, são boas fontes de proteína vegetal, fornecem vitaminas do complexo B, ferro e fibras.

Verduras de folhas verde-escuro: couve, brócolis, escarola, rúcula e agrião são exemplos de verduras ricas em ferro.

Oleaginosas: castanhas, amêndoas, nozes, avelãs e macadâmias, são ricas em gorduras insaturadas, proteínas, fibras e antioxidantes. Além disso, são fontes das vitaminas E, do complexo B e de minerais como zinco, potássio, manganês, ferro, cobre e selênio.

A professora Eduarda Gomes Bogea alerta que uma alimentação à base de vegetais, como todas as outras, deve ser acompanhada por um profissional da nutrição, que dará informações e auxílio necessário para manter as taxas de nutrientes normais no corpo.

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