Com uma média de quase mil mortes registradas diariamente e um total de mais de 180 mil óbitos em todo o país ao longo dos últimos 10 meses por conta da Covid-19, a Florence alerta toda a sua comunidade acadêmica e a população maranhense que a pandemia ainda não acabou. Mais do que nunca, o falso sentimento de segurança pode se mostrar um fator de relaxamento quanto aos cuidados básicos que podem fazer a diferença para o enfrentamento à doença. Para falar sobre o assunto, a Florence entrevistou a epidemiologista Wyllyane Carvalho, professora dos cursos de Enfermagem e Nutrição da Instituição, que falou um pouco sobre o cenário geral e a necessidade de prevenção.
“A taxa de transmissão tanto no cenário nacional quanto no cenário do Estado do Maranhão apresentou um aumento nas últimas semanas, valor este acima de 1 (Fonte: Covid Analytics), o que é considerado alto como taxa de transmissão da doença. Ou seja, a situação nacional e local, embora em especial o Maranhão e capital não estejam apresentando uma taxa de ocupação de leitos acima de 40%, exigem que continuemos a manter as medidas de prevenção”, alertou a docente da Florence.
Para a epidemiologista, os números constantes e em crescimento ao redor do país com relação à pandemia se devem, dentre outros, à redução das medidas de prevenção por parte da população. Ela coloca entre os fatores mais marcantes para esse relaxamento, especialmente, a flexibilização das medidas de restrição e a reabertura do comércio e lojas. Nesse cenário, ela ressalta a importância dos cuidados individuais e coletivos para o combate ao coronavírus.
“As doenças com taxas elevadas de transmissão requerem cuidados individuais, mas que perpassam cuidados coletivos, senso de comunidade e cooperação para redução da transmissão. Isso exige conscientização, conhecimento, campanhas e um discurso uníssono quanto à gravidade do problema, quanto às medidas de prevenção a serem cumpridas e legitimar a importância da vida do outro quando você não faz parte do grupo de risco, mas pode transmitir a alguém que seja. Portanto, as estratégias de contenção da transmissão necessitam que a população esteja informada e com senso de cooperação”, ponderou.
Para se proteger da Covid-19, as medidas são as que todos já conhecemos, mas a professora relembrou as principais. “Destacamos entre elas uso de máscaras, distanciamento social, evitar aglomerações e ambientes fechados. Todas estas são medidas consideradas importantes e recomendadas pelos órgãos de grande credibilidade tanto nacionais quanto internacionais, como a própria Organização Mundial de Saúde”, explicou.
A epidemiologista Wyllyane Carvalho ainda abordou as discussões atualmente vivenciadas no país a respeito da efetivação de um plano nacional de imunização, que ainda estão distantes de se tornarem realidade. “Esse plano diz respeito a como planejar e efetivar a imunização dos brasileiros em relação a Covid 19. Há também a relevante preocupação com a demora quanto ao Ministério da Saúde realizar a aquisição de vacinas. Diante disto, os cientistas, pesquisadores da Saúde Pública e profissionais de saúde de modo geral consideram que é necessário se manter as medidas de prevenção o máximo que pudermos enquanto a vacina não chega. Visto que esta será a medida de controle mais eficaz para doença”, afirmou.
A professora ainda ressaltou a importância do papel das instituições de ensino superior nesse processo de conscientização. “Elas também possuem peso importante e crucial frente à pandemia. Fomentar campanhas de conscientização, informações, cumprir as recomendações de prevenção quando execução de aulas híbridas, dentre outros”, arrematou.
Inicialmente, antes mesmo do retorno das aulas presenciais no formato híbrido, a Florence preparou um novo protocolo de biossegurança a fim de garantir a saúde de sua comunidade acadêmica e evitar a disseminação da Covid-19 no campus. As medidas foram baseadas em recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e em diretrizes dos governos federal, estadual e municipal.
Segundo o professor Thales de Andrade, diretor Acadêmico interino da Florence, a equipe de colaboradores da Instituição foi toda treinada. “Nós preparamos toda a equipe para essa volta, afinal tudo que estamos vivenciando agora, bem como o protocolo de biossegurança, é muito novo, mas precisamos nos adaptar e fazer isso virar rotina”, pontuou.
Clique aqui para entender todas as medidas de biossegurança adotadas pela Instituição.
Para tornar o protocolo ainda mais efetivo e prático, foi criado um e-book com todas as medidas tomadas pela instituição, que devem ser seguidas por todos que circularem pelo Florence. O material ainda apresenta um panorama sobre a atual situação que vivenciamos.
Clique aqui para ter acesso ao e-book completo.
Além de alertar quanto à importância do cuidado e destacar todas as medidas tomadas, a Instituição aproveita a oportunidade para ressaltar o trabalho de todos os profissionais empenhados em trabalhar na linha de frente de combate à doença. Dentre esses inúmeros profissionais, temos médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e tantos outros, muitos dos quais, no Maranhão, são profissionais que foram formados por esta Instituição.
A Florence se orgulha de estar representado em cada um que trabalha arduamente para lutar contra essa doença, que segue dizimando incontáveis vidas em nosso país. Neste momento em que a luta é incessante, a dor do nosso povo também é, na mesma proporção, motivo pelo qual a Florence se solidariza e compartilha do sentimento de luto de todos os brasileiros.
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