Atualmente, o Brasil possui um total de 6,5 milhões de microempresas e 9,7 milhões de microempreendedores individuais, conforme dados do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Com a pandemia do novo coronavírus e as mudanças do mercado, esse número tende a crescer, motivo pelo qual o planejamento financeiro passa a ser uma importante preocupação. Para debater o assunto, dar dicas e conselhos aos microempreendedores, a Florence conversou com Patrícia Sales, que é gestora de negócios e professora do curso de Ciências Contábeis da Instituição.
“O planejamento financeiro estabelece diretrizes que evidenciam o rumo a seguir. Ele deve ser utilizado por todo e qualquer empreendimento, de qualquer ramo de atividade ou porte, tendo em vista que, com ele, o gestor tem uma visão global, com projeções futuras e estimativas que visam criar cenários econômicos – financeiros capazes de nortear as tomadas de decisões”, explicou a docente.
Conforme Patrícia, apesar da importância do planejamento, é comum empresas caírem no equívoco de não se organizarem quando possuem pequeno porte. “Normalmente, o pequeno empresário centraliza em si toda a gestão do empreendimento, desde as questões operacionais às administrativas, que vai do planejar, organizar, dirigir até o controlar. No entanto, o que comumente vemos são empreendedores sem práticas administrativas, o que, muitas vezes, fragiliza todo o processo da gestão empresarial, por não perceberem a importância do planejamento financeiro”, alertou.
Desequilíbrio financeiro, perda de controle, gastos desnecessários, aumento de despesas e encargos financeiros são apenas alguns dos problemas acarretados pela falta de planejamento, conforme Patrícia. “Sem falar, em alguns casos, da perda da lucratividade, tendo reflexo direto no fluxo de caixa e até mesmo podendo levar à falência”, comentou.
Diversos erros são cometidos quando falamos das finanças de micro e pequenas empresas. “Muitos desses empreendimentos não conseguem manter as obrigações em dia e um dos principais erros cometidos, e o mais comum, é misturar suas finanças pessoais com as da empresa. Além disso, ainda pontuamos ausência de pró-labore que venha assegurar um salário para esse empresário, não possuir conta pessoa jurídica, utilizar-se de financiamentos bancários sem ter um plano de recuperação, ausência de um sistema de controle financeiro, não estabelecer metas, adiar negociações ou decisões importantes e fazer contratações sem fins específicos”, destacou Patrícia.
Todos esses problemas, contudo, podem ser evitados. Por isso, pedimos à gestora de negócios Patrícia Sales para elencar alguns pontos que auxiliarão os pequenos empresários a não caírem nesse erro.
– Primeiro passo: faça um diagnóstico na empresa identificando quais são os gargalos e definindo um plano de ação para um saneamento, caso necessário;
– Separe as finanças pessoais e as da empresa;
– Crie um fluxo de caixa que permita perceber suas entradas e saídas e, assim, conseguir ter controle efetivo desse fluxo;
– Negocie dividas;
– Altere prazos de pagamento das despesas fixas, permitindo assim que a empresa não tenha gastos com encargos financeiros, o que interfere nos resultados financeiros de quaisquer empreendimentos.
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