O último mês do ano marca uma grande mobilização nacional sobre prevenção ao Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST). O Dezembro Vermelho nasceu a partir da Lei 13.504/2017 e o período foi escolhido pelo Ministério da Saúde em razão do Dia Mundial contra a Aids, celebrado no mundo inteiro em 1º de dezembro.
As ações do Dezembro Vermelho buscam principalmente sensibilizar a população quanto à importância do acesso à informação adequada sobre HIV, sobre a evolução dos métodos de prevenção e de tratamento. Diversos estudos já demonstraram, por exemplo, níveis indetectáveis de HIV no organismo de uma pessoa que vive com o vírus e esteja em tratamento antirretroviral, ou seja, o vírus deixa de ser transmitido a outras pessoas. Um passo importante para que se consiga cumprir o compromisso, assinado na Declaração de Paris, de acabar com a epidemia de AIDS enquanto ameaça à saúde pública até 2030.
Para a professora de Semiologia e Enfermagem em Doenças Tropicais e Atenção Básica 2 do curso de Enfermagem da Faculdade Florence, Márcia Lima, o Dezembro Vermelho significa um chamado à população sobre os altos números de IST’s, em especial o HIV/AIDS. “Com esta campanha alertamos a população a não banalizar as medidas de prevenção e a comparecer às unidades para a realização dos testes rápidos como medidas de rastreio para essas infecções”, informou.
De acordo com os dados apresentados pelo Ministério da Saúde em janeiro deste ano, das 900 mil pessoas com HIV no país, 766 mil foram diagnosticadas, 594 mil fazem tratamento com antirretroviral e 554 mil não transmitem o HIV. Além disso, ainda existem 135 mil pessoas no Brasil que vivem com HIV, mas não sabem.
“Esses números apontam que a quantidade de casos em nosso país continua em ascendência e não devemos baixar a guarda. Chamar a atenção da população para os altos números e fazer as informações circularem ainda são ferramentas que devem ser utilizadas por todos os profissionais da saúde”, pontuou a professora Márcia Lima.
A infecção por HIV cresce mais entre os jovens, na faixa etária de 20 a 34 anos. A maior concentração de casos de AIDS também está entre pessoas de 25 a 39 anos, de ambos os sexos, com 492,8 mil registros. Os casos nessa faixa etária correspondem a 52,4% no sexo masculino e 48,4% no sexo feminino.
Para diminuição dos casos de HIV, AIDS e outras IST, a principal estratégia que deve ser tomada, de acordo a com a professora Márcia Lima, é o aconselhamento para a mudança de comportamento. “Devemos esclarecer a todos que a proteção e a prevenção dependem de cada um. Deve haver a coparticipação para manutenção da saúde. Por isso, é necessário o incentivo do uso de preservativos, teste rápido e uso das vacinas contra IST’S”, explicou.
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